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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Freixo de Espada à Cinta - Inventou lança sistema inovador para cortar lenha

Miguel Martins inventou um mecanismo fixo para a motosserra, que permite cortar lenha em segurança » As vantagens são muitas e a economia é uma delas
Um habitante de Freixo de Espada à Cinta inventou um sistema inovador para cortar lenha com a motosserra. O mecanismo é simples e tem várias vantagens, desde gastar menos tempo e dinheiro, ser menos cansativo e garantir a segurança durante o trabalho.
Miguel Martins, de 39 anos, confessa que a ideia nasceu da necessidade de encontrar uma forma de cortar a lenha sem ficar com dores nas costas. 
“Uma pessoa quando anda a cortar no chão chega ao fim de duas ou três horas as costas doem e é um problema. Então temos a cabeça é para pensar e surgiu-me esta ideia”, conta.
Sapador florestal de profissão conhece bem a tarefa de cortar lenha. Deu asas à imaginação, concebeu a ideia e agora explica como funciona este mecanismo que considera simples. “É uma motosserra normal adaptada num cavalete, tem um sistema com um sensor junto à lâmina que encosta noutro sensor que está junto ao acelerador. Este sistema permite acelerar mediante a força que precisa a motosserra para cortar os paus. É o pau que faz com que a motosserra acelere com o seu próprio peso”, explica Miguel Martins.
As vantagens são muitas e a economia é uma delas. “Uma hora a cortar lenha gasta uma média de meio litro de gasolina, enquanto que andando como se costuma andar com ela no chão gasta-se o dobro”, constata Miguel Martins.
A segurança do trabalhador também é garantida com este mecanismo. “Andando com ela amarrado no chão muitas vezes escapasse e vai à terra e outras vezes pode ir aos pés, já houve acidentes. Neste sistema está segura em dois pontos e está em segurança, porque nunca se está em contacto com a lâmina”, garante.
Este é um sistema que também é fácil de transportar. “Eu estou a cortar aqui ao pé de casa, mas também se pode levar facilmente para o campo”, acrescenta.
Lançar um negócio
Mas para tornar este mecanismo ainda mais funcional, Miguel Martins quer agora aperfeiçoá-lo. “A ideia é que ele fique desmontável e com uma única chave, a chave da motosserra, conseguir montar tudo em poucos minutos”, explica.
Por enquanto, este habitante de Freixo utiliza este sistema para cortar a lenha para uso próprio e para os amigos, mas a ideia é mais ambiciosa. Miguel Martins quer mesmo registar a patente deste protótipo, conseguir reunir apoios e comercializá-lo. “Tem muita utilidade. Dependendo da aceitação e dos apoios que tiver até posso dar emprego a mais uma ou duas pessoas”, ambiciona Miguel Martins.
Antónia Coxito é uma das freixenistas que recorre aos serviços de Miguel Martins e garante que este sistema permite cortar a lenha à medida dos recuperadores. “Ele costuma cortar a lenha que nós utilizamos em casa e tem sempre o cuidado de cortar troncos muito pequenos para poder ser consumida pelo recuperador de calor. Acho que esta é uma ideia a apoiar”, realça esta habitante de Freixo de Espada à Cinta.
Mas as ideias de Miguel Martins não se ficam só pelo sistema inovador de corte de lenha. Nos tempos livres também gosta de recuperar objectos antigos. “Recuperei um tractor de 1942, que está a trabalhar, com um pedaço de latão que encontrei na floresta fiz uma chaminé para tapar os tubos de um recuperador e também uns candeeiros em ferro”, conta.
E Antónia Coxia aplaude este trabalho. “Com o chupão que ele fez conseguiu dar um toque de requinte a uma casa recuperada. E todo esse mérito é dele”, remata a freixenista.
Destaque 1
Sistema fixo para motoserra permite poupar tempo e dinheiro e reforçar a segurança 
Destaque 2
Invento permite acelerar mediante a força que precisa a motosserra para cortar os paus

in:jornalnordeste.com

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