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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Mais de 280 ninhos de vespa asiática detetados desde 2012 em Portugal

Mais de 280 ninhos de vespa asiática, uma espécie predadora de abelhas, foram detectados desde 2012 em Portugal, mas a praga estará contida na região de Entre Douro e Minho, indica a Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV).
De acordo com dados da DGAV, obtidos na sequência da implementação de um plano de acção específico para tratar a presença desta espécie invasora, foi detectada e validada, em 2012, a existência de 30 ninhos de vespa velutina, também conhecida como asiática pela sua origem, em vários concelhos do distrito de Viana do Castelo.
Esse número subiu para 252 ninhos no ano de 2013, sobretudo na região do Alto Minho, já que apenas 27 casos referem-se a situações detectadas em concelhos dos distritos de Braga e do Porto.
«Dos ninhos detectados foram comprovadamente destruídos 28 no ano de 2012 e 177 em 2013», esclareceu à agência Lusa fonte da DGAV, sublinhando que o concelho de Viana do Castelo é o «mais afectado» pela presença desta espécie.
«Nesse município foram detectados e destruídos 22 ninhos no ano de 2012 e 149 em 2013», explicou ainda a DGAV. Aquele organismo do Ministério da Agricultura reforça tratar-se de uma espécie invasora que, como outras vespas, «constitui uma das pragas da colmeia», não sendo «uma ameaça sanitária», por não ser fonte de transmissão de doença às abelhas, ou representando perigo imediato para humanos.
A vespa asiática é maior e mais agressiva do que a espécie autóctone nacional e foi introduzida na Europa através do porto de Bordéus, em França, em 2004.
Os primeiros indícios da sua presença em Portugal surgiram em 2011, mas a situação só se agravou a partir no final do seguinte e depois de se instalar também no norte de Espanha.
Além do problema da biodiversidade, ao «prejudicar a alimentação» de outras espécies, trata-se, segundo os apicultores, de uma vespa «mais agressiva» que faz com que as abelhas não saiam para procurar alimento, por estarem sob ataque, enfraquecendo as colmeias, que acabam por morrer.
A destruição dos ninhos de vespa asiática, normalmente através de fogo, é assegurada pelos Serviços Municipais de Protecção Civil, envolvendo a própria DGAV, associações de apicultores e bombeiros.
A presença em Portugal estará nesta altura «circunscrita à região de Entre Douro e Minho», apesar de a DGAV também admitir «relatos» de vespa velutina nos distritos de Vila Real e Bragança ou mesmo na região de Lisboa e Vale do Tejo e até no Algarve.
«A sua presença ou de ninhos não foi confirmada, sendo certo que muitos dos relatos corresponderão à presença da vespa europeia, cuja presença é absolutamente normal e por isso não revela qualquer impacto extraordinário, designadamente para a actividade apícola», esclarece a mesma fonte.
Desde Janeiro de 2013 que existe um plano de acção para tratar a presença desta praga em território nacional, permitindo aos apicultores a sua «comunicação rápida» às autoridades.
Ainda de acordo com a DGAV, apesar do crescente número de ninhos detectados e destruídos e da sua localização, para sul, a possível «tendência para uma expansão gradual da espécie» ainda «carece de validação científica e técnica».
Prevê, contudo, o alargamento a outras zonas do país da aplicação do plano de acção instituído em 2013 na área do Minho já no início deste ano.

Lusa

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