Paulo Dias queixa-se de que há oito anos não pode contratar assistentes operacionais. “Não posso dizer que estejamos bem, posso dizer que já funcionámos com mais 25 funcionários. Estamos a trabalhar no limite mínimo”, aponta o professor de Português e Francês.
No cargo há 13 anos, o director do agrupamento de escolas critica as dificuldades criadas pelas alterações de políticas educativas que se verificam de cada vez que o governo muda. Apesar de considerar que juntar quase todas as escolas do concelho na cidade talvez não tenha sido a melhor opção, Paulo Dias vê vantagens no modelo de agrupamento, nomeadamente “do ponto de vista da gestão pedagógica”. “O projecto educativo é articulado, o plano de actividades está pensado do pré-escolar ao 12º ano”, defende Paulo Dias.
O director fala ainda da manutenção da escola primária de Chacim, aberta por pelo menos mais um ano e dos bons resultados do Agrupamento Vertical de Escolas, que este ano viu 11 dos 47 candidatos ao ensino superior entrarem no curso de medicina.
Pode ouvir a entrevista a Paulo Dias hoje, na Brigantia, depois do noticiário das 17 horas e ler nesta edição do Jornal Nordeste.
Escrito por Brigantia
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