A constatação é do presidente da Associação Empresarial do Distrito de Bragança – o NERBA, que promoveu ontem uma sessão de esclarecimentos sobre os novos programas para empresários.
Eduardo Malhão adianta que o NERBA está a elaborar uma candidatura conjunta tendo em vista o desenvolvimento de projectos de internacionalização, mas até agora aderiram apenas seis empresas do distrito de Bragança. “O NERBA está no terreno mas tem muita dificuldade em captar as empresas necessárias para esse efeito.
Para já temos cerca de seis empresas, mas tudo que seja menos que dez empresas não me parece que tenha densidade e que seja interessante apresentar a candidatura”, realça Eduardo Malhão. Para o presidente do NERBA, o excesso de burocracia é um dos entraves para que os empresários possam apresentar candidaturas. “Muitas dificuldades em termos de elementos, estudos, documentos, em termos de rácios.
Os empresários pautam-se pelo pragmatismo e nestes processos não é bem assim, de facto o nosso país tem uma grande teia de burocracia, a expectativa era que este quadro fosse simplificado e agilizado, mas não se vê isso”, acrescenta o presidente do NERBA.
O novo programa de apoio comunitário tem um envelope de seis mil milhões de euros para as pequenas e médias empresas.
Paulo Correia, da Sociedade Portuguesa de Inovação, assegura que as candidaturas que envolvam diferentes parceiros vão ser valorizadas no novo quadro de apoio. “Estamos a falar de coisas como a inovação, a internacionalização, a aposta nas parcerias, tentando contrariar a cultura do individualismo. Parcerias com fornecedores, com os próprios concorrentes com entidades dos sistema científico e tecnológico”, salienta Eduardo Malhão.
O NERBA a promover uma sessão de esclarecimento para empresários sobre o novo quadro comunitário de apoio, numa altura em que ainda nem tudo está definido, como é o caso da percentagem das ajudas que vão ser concedidas às empresas que apresentem candidaturas.
Escrito por Brigantia
Sem comentários:
Enviar um comentário