Os quadros de lousa permanecem nas paredes, mas as carteiras essas deram lugar a placards com fotografias e com vídeos que dão a conhecer a Calçada de Alpajares.
É esta a nova missão da antiga escola primária de Poiares, no concelho de Freixo de Espada à Cinta, que agora é um museu. Aqui surge um novo olhar sobre Alpajares, como explica o investigador Jorge Duarte. “Este museu tem uma particularidade é um novo olhar sobre a Calçada de Alpajares. Esquecendo a lenda do Diabo, quem vai à Calçada de Alpajares nota perfeitamente que é feita no meio de uma beleza extraordinária em que tudo tem o seu sítio e o seu significado”, realça o investigador.
Este é um dos mais belos percursos do Douro que tem contribuído para dar movimento a Poiares. O presidente da Junta de Freguesia, Rui Portela, espera que a partir de agora o número de visitantes seja ainda maior. “Já há algum tempo que se tem vindo a procurar a calçada. Acredito que com este museu virão muitas mais pessoas a Poiares”, realça o autarca.
A população vê com bons olhos a criação deste Centro Interpretativo da Calçada de Alpajares e espera que a aldeia ganhe mais vida. “Foi uma obra muito bonita. Além de ficarmos sem as crianças aqui, foi bem que fizessem aqui uma obra para que Poiares nunca se esqueça. Aqui vêem o museu e depois vão à calçada, que é um caminho muito bonito”, afirma Mário Nascimento.
O percurso de Alpajares está envolto em geologia, flora e vegetação, fauna e património cultural. A partir de agora antes de os caminheiros iniciarem o percurso podem conhecer a história e os itinerários no Centro Interpretativo da Calçada de Alpajares, na aldeia de Poiares.
As memórias e a história da Calçada de Alpajares é uma reportagem que pode ouvir na Brigantia, depois das notícias das cinco da tarde, e ler na edição desta semana do Jornal Nordeste.
Escrito por Brigantia
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