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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 10 de abril de 2015

Trabalhadores têm medo de faltar

Há cada vez mais presentismo no local de trabalho. Este é termo usado quando um trabalhador trabalha mesmo sem condições, para evitar faltar.
Este foi um dos temas abordados no seminário “Gestão do stress e dos riscos psicossociais no trabalho”, que decorreu ontem em Mogadouro. 
A coordenadora desta campanha europeia, em Portugal, Emílio Telo, frisa que as empresas têm proporcionar condições para garantir a estabilidade dos trabalhadores e a própria produtividade da empresa. “O empregador terá que ter preocupações em matéria de segurança e saúde no trabalho, de forma a ter ter maior produtividade, menos absentismo e menos presentismo. 
As pessoas não faltam porque têm medo de perder o emprego, não faltam quando estão doentes para não perder regalias, mas não conseguem produzir o que produzem num dia normal. Tem que haver uma maior preocupação do empregador em relação a essas questões e isso consegue-se com medidas organizacionais”, sublinha a responsável. Emília Telo dá o exemplo de algumas medidas que a entidade empregadora pode adoptar para reduzir o risco de doenças psicosossiais. “Dar funções e tarefas bem definidas aos trabalhadores, não haver contrariedades, haver códigos de ética dentro das organizações, mexer na organização do trabalho, nos turnos, na gestão dos tempos, permitir a consiliação da família com o trabalho e outras questões que, muitas vezes, não custam dinheiro mas são organizacionais. São medidas que vão permitir uma maior motivação e um bem estar dento das organizações, que beneficia também a sociedade”, frisa Emília Telo. 
Neste seminário ficou bem vincada a ideia de que o stresse prolongado, associado a um mau ambiente de trabalho pode ter consequências negativas sérias para a saúde dos trabalhadores. A responsável pela campanha acrescenta ainda que este tipo de problemas pode contribuir para a ocorrência de acidentes de trabalho. “Quando acontece um acidente de trabalho consegue-se determinar a causa mas nunca se fala nas doenças profissionais”, constata. 
O seminário promovido pela Autoridade para as Condições do Trabalho, reuniu dezenas de pessoas na Casa da Cultura de Mogadouro em torno da gestão do stress, o segundo problema de saúde, relacionado com o trabalho, mais reportado na Europa. 

Escrito por Brigantia

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