Decorrem no período compreendido entre o Natal e o penúltimo dia do ano.
No dia 26 de dezembro celebra-se a festa dos homens, em honra de Santo Estêvão.
De manhã, após a missa solene, leiloa-se o charolo (andor adornado com roscas de pão), no adro da igreja. Segue-se a mesa de Santo Estêvão – refeição coletiva na qual participam os mordomos (em mesa especial) e todo o povo e forasteiros. A refeição do povo é constituída por sardinhas, bacalhau, polvo frito… Durante toda a tarde, o carro festivo percorre as ruas da aldeia, puxado pelos rapazes e transportando em cima as autoridades locais e municipais (convidados), gaiteiros… Os caretos vão à frente do carro, orientando (simbolicamente) o percurso e limpando as ruas. As moças colocam troncos com o intuito de dificultarem a marcha, como se estivessem a experimentar a resistência dos rapazes. O caro faz uma paragem em cada de cada mordomo, para beber, comer e conviver em sua honra.
No dia 27 celebra-se a festa de São João Evangelista e no dia 28 os Santos Inocentes. Ao final de cada um dos dias festivos, fazem-se corridas à rosca, em que o vencedor recebe como prémio uma destas peças de pão. À noite realiza-se a galhofa, uma forma de luta greco-romana, entre os rapazes de Parada e das aldeias vizinhas. Os ramos do charolo (4 dos vértices e um do cume da pirâmide) são leiloados de 25 a 28 de dezembro, à noite, e o quinto no dia 30, à mesma hora. Cada um dos ramos está dedicado a um mordomo.
No fim de cada leilão, come-se a rosca, bebe-se e convive-se em ambiente festivo.
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A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)
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