segunda-feira, 4 de maio de 2015

Pouca gente nas comemorações do Dia do Trabalhador em Bragança

Foram poucas as pessoas que na passada sexta-feira se associaram às comemorações do Dia do Trabalhador organizadas pela União de Sindicatos de Bragança.
A Praça Cavaleiro de Ferreira ficou despida numa festa que pretendeu enaltecer os direitos de quem trabalha. 
Para José Freire, da União de Sindicatos de Bragança, a fraca adesão dos brigantinos às comemorações do dia 1 de Maio deve-se ao medo sentido pelos trabalhadores. “Infelizmente há muito medo e nós notamos que quando os grandes senhores do dinheiro, os mais ricos do País e até do mundo, fazem tudo para boicotar este dia, quando oferecem aos trabalhadores grandes prémios e depois durante o ano lhe pagam o vencimento mínimo, isto é feito para meter medo às pessoas”, afirma o sindicalista. 
Numa altura em que há cada vez menos serviços públicos no distrito de Bragança, José Freire diz que investir no Nordeste Transmontano é um acto de coragem. “Acho que as pequenas e médias empresas e algumas até de dimensão maior, até as felicito aqui neste dia do trabalho, como é que têm coragem de se manter aqui no nosso distrito abertas, porque quem dá o exemplo do encerramento de serviços é o nosso governo da república que tem encerrado tudo aqui no distrito de Bragança. Encerrou tribunais, encerrou escolas e hoje os serviços do Estado resumem-se a muito pouco”, acrescenta José Freire.
As comemorações do Dia do Trabalhador em Bragança marcadas pela fraca adesão dos brigantinos. 

Escrito por Brigantia

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