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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 19 de junho de 2015

Apicultura reclama classificação urgente de Vespa Asiática como espécie invasora

 O presidente da Federação Nacional dos Apicultores de Portugal (FNAP) reclamou hoje a classificação urgente da Vespa Asiática como espécie invasora, considerada fundamental para avançar no combate, sob pena de se tornar um problema de saúde pública.
Em declarações à Lusa, Manuel Gonçalves explicou que sem a integração deste inseto na lista de espécies exóticas invasoras é impossível avançar para o passo seguinte que é uma real avaliação dos impactos e combate a este predador de insetos, nomeadamente das abelhas.

A decisão cabe ao Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF) e o a classificação de espécie invasora "facilitará o acesso do Estado e do setor apícola ao financiamento público necessário para a monitorização e controlo deste predador", segundo a federação.

O presidente ressalva que tem havido vontade institucional, mas sem este passo alerta que a Vespa Velutina, vulgarmente conhecida como vespa asiática pode tornar-se num problema de saúde pública.

Ao prolongar-se a situação no tempo, o que irá "suceder é que ela dissemina-se por todo o país e depois os prejuízos poderão quadruplicar", vincou o dirigente realçando que até agora "tem sido o setor apícola a tentar reduzir a grande propagação desta espécie".

"Sentimos que estamos a sofrer os prejuízos dessa espécie e que a resposta que está a ser dada não é uma resposta eficaz. É necessário avançar, se não houver dinheiros comunitários tem de ser com dinheiros nacionais, é uma obrigação do Estado ir de encontro às necessidades da produção", defendeu.

Os apicultores queixam-se dos prejuízos, mas ainda não é possível quantificar "sem o trabalho de avaliação do impacto económico do setor (que) será a primeira fase, quando for considerada como espécie invasora".

A classificação "modifica tudo porque dá a possibilidade de fazer um estudo do impacto económico, toda a avaliação da parte das autoridades portuguesas, para poder ou prosseguir com a sua eliminação ou verificar que na verdade o impacto não é tão grande como nós pensamos", continuou.

Até agora, segundo disse, o que tem sido feito, desde o aparecimento do inseto em Portugal há cerca de quatro anos, é uma monitorização dos locais onde vai aparecendo, com registos desde o Minho a Coimbra, e algumas atuações pontuais "exclusivamente dos apicultores com o apoio das Comunidades Intermunicipais (CIM) e da Proteção Civil municipal".

Manuel Gonçalves referiu que esta espécie tem grande capacidade de multiplicação e adaptação e "como não tem predadores que regulem a sua existência poderá ser um infestante de tal forma que comece a trazer problemas às pessoas".

"Já apareceram alguns ninhos em locais como contadores de água. Uma espécie que não tem predadores, que se multiplica com grande facilidade e que ninguém mais faz nada por ela é um invasor de grande propensão que, além dos prejuízos que traz a um setor económico que está em grande expansão (apicultura), é também um problema de saúde pública, nomeadamente de ataques às pessoas", afirmou.


HFI // MSP
Lusa/Fim

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