O evento terá lugar na Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Bragança e pretende debater temas relacionados com a produção, mercados e escoamento do lúpulo, de forma a conseguir imprimir um novo dinamismo para o sector que nos anos noventa do passado século foi definitivamente abandonado pela maioria dos produtores nordestinos, restando na actualidade apenas dois produtores localizados no concelho de Bragança que cultivam um total de 12 hectares.
“A ideia subjacente a estas Jornadas é demonstrar as potencialidades ecológicas da região de Bragança para produzir lúpulo e aproveitar a semente e o conhecimento dos produtores que ainda resta na região para relançar a cultura. Combinando as duas variáveis como as boas condições ecológicas e conhecimento dos produtores com forte inovação tecnológica ao nível do sistema de produção (rega, gestão do solo, fitossanidade, etc.) para a preparação do extracto para a indústria”, lê-se no sítio web de apresentação das “Jornadas de lúpulo e cerveja: novas oportunidades de negócio”.
Em debate estarão temáticas como a história do lúpulo em Portugal, a cultura do lúpulo em Bragança, a biotecnologia associada ao lúpulo, novos mercados potenciais para o lúpulo, entre muitas outras apresentações que terão o lúpulo como objecto temático.
O Lúpulo é considerado uma liana europeia da espécie Humulus lupulus, da família Cannabaceae, tradicionalmente usado na indústria cervejeira. No calor do cozimento o lúpulo liberta resinas de sabor amargo, dando à cerveja um sabor característico. A planta é também considerada como um conservante natural que transmite à cerveja intensidade de aroma e sabor.
Paralelamente a esta iniciativa será também realizado, no dia 15 de julho, um Workshop de Cerveja Artesanal dirigido a cervejeiros e a apreciadores daquela que é considerada uma das bebidas alcoólicas mais antigas do mundo.
in:noticiasdonordeste.pt
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