O processo de venda do Hotel e SPA de Alfândega da Fé poderá estar concluído até ao próximo mês de Julho.
É esta a expectativa da autarquia que lançou um novo concurso para venda da Alfandgatur, a empresa municipal que gere o empreendimento turístico.
Depois de na anterior fase de candidatura não ter recebido propostas, a Câmara Municipal reabriu o concurso, sem prazo definido.
Até ao momento, são já quatro as empresas que demonstraram interesse no projecto. “Temos, neste momento, quatro candidatos interessados mas não temos nenhuma decisão final, porque estamos ainda em negociações, os candidatos estão a pedir mais esclarecimentos e informação, mas tenho alguma espectativa que (o processo de venda) possa ser concluído neste mês de Junho ou no próximo mês”, refere, a presidente da autarquia, Berta Nunes.
Segue-se a fase de negociações para chegar a acordo acerca da melhor proposta que possibilite investimentos necessários na unidade hoteleira. “Para nós não se trata apenas de vender a Alfandegatur, trata-se da necessidade de fazer um investimento no próprio hotel para o tornar mais atractivo e mais rentável. Nomeadamente a requalificação da parte do hotel, que é mais antiga do que a do SPA, e o aumento do número de quartos e a criação de outros equipamentos para poder receber mais pessoas”, salienta a autarca.
O concurso aberto mais recentemente mantém a opção de venda, e inclui, ao mesmo tempo, a hipótese de entrada no capital social. “Há interessados para comprar e para entrar no capital social, estamos a analisar o que será mais vantajoso para a autarquia. Se for o grupo interessado em ficar com 60% do capital social eles ficam a gerir o hotel e autarquia tem de tentar vender os outros 40% ou continuar a acompanhar a administração embora deixe de ter responsabilidade na gestão”, refere ainda Berta Nunes.
Caso seja seguida a opção de entrada em 60% do capital social, a empresa deixa de ser municipal, e desta forma a dívida do Hotel e SPA, que em 2014 ultrapassava um 1 milhã e 700 mil euros, passaria a ser gerida pela empresa.
A autarquia decidiu vender o empreendimento municipal em 2010, para reequilibrar as contas da Câmara.
Escrito por Brigantia
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