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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 21 de julho de 2015

Cadernos do Museu da Oliveira e do Azeite

Uma edição simples e graciosa, que prestigia Mirandela, mas que poderia ter uma boa e clara ficha técnica. A pesquisa, muito bem arrumada, ficou-se pelos: «Cancioneiro Popular Português», de J. L. Vasconcelos e o de Michel Giacometti e «Folklore do Concelho de Vinhais», do Padre Firmino Martins.

A pesquisa bibliográfica é de Manuel Carlos Patrício e de Manuel Viegas Guerreiro, Profs. da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.

Fico-me por esta nota sintética e aconselho os amigos leitores a comprar já, antes que se esgote. O meu exemplar custou-me, na Biblioteca M. de Mirandela, 2,50 €. Abaixo deixo: «A Oliveira», do «Poeta do Liz»; quadra (região de Coimbra) da canção «Benditas sejam as fontes», de autor desconhecido; e quadra que me veio agora à mente. 

À Oliveira

Ó linda e bela oliveira,
De velho tronco cinzento,
Quando por ti perpassa e esvoaça o vento,
As tuas folhas cantam-nos baixinho
Desta maneira,
Devagarinho:

- «Eu dou azeite brando,
Que tempera e alumia;
Eu acendo a luz do dia,
Quando a noite vem tombando.

Em casa do pobre eu sou
O gosto do seu jantar...
Coitado de quem andou
O dia inteiro a cavar.»

Afonso Lopes Vieira, também conhecido por «Poeta do Liz», nasceu em Leiria, em 1878 e faleceu em Lisboa, em 1946.
Enviado por António Fialho.

Benditas sejam as fontes

«(…)
Bendita seja a candeia
D’azeite que me alumia,
Benditos sejam os olhos
Que me dão a luz do dia.
(…).»

Autor desconhecido (região de Coimbra)

Não arranques a oliveira

«Não arranques a oliveira,
Não a cortes com o machado,
À sombra da oliveira
Tanho o meu o amor sentado.»

Autor desconhecido (ouvida em Mirandela - Jorge Lage)

Jorge Lage
in:atelier.arteazul.net

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