Apesar do novo modelo ter já sido concessionado à empresa AeroVip, os voos ainda não foram retomados. Falta um visto do Tribunal de Contas.
Fonte da AeroVip garante à TSF que "estão prontos para arrancar amanhã", assim haja uma autorização formal. Nesta altura, tudo depende de um visto do Tribunal de Contas.
O processo deu entrada neste organismo no final de setembro, pouco antes das eleições Legislativas. O novo modelo de negócio aponta para uma ligação do nordeste até Portimão, com escala em Bragança, Vila Real, Viseu, Cascais (Tires) e Portimão.
Em 27 de novembro de 2012, após 15 anos de voos ininterruptos, o avião deixou de voar porque, segundo o governo, Bruxelas não estava de acordo com o modelo de financiamento directo de 2,5 milhões de euros por ano à operadora.
A 18 de dezembro de 2014, o Conselho de Ministros aprovou uma despesa máxima de 7,8 milhões de euros para a concessão da rota durante 36 meses após a celebração do contrato.
Em janeiro deste ano, uma retificação a esta resolução, explica que o montante a pagar à transportadora será fracionado: 650 mil euros em 2015, até 2,6 milhões de euros em 2016, o mesmo valor em 2017 e um máximo de 1,95 milhões de euros em 2018.
A AeroVip foi a vencedora do concurso público. O contrato está assinado e a própria página da transportadora na internet já tem o preço dos bilhetes. Resta agora o "sim" do Tribunal de Contas.
Ainda assim, os transmontanos não estão muito confiantes de que os voos regressem a curto prazo. O presidente da Câmara de Vila Real diz que tem dúvidas. Rui Santos considera que a própria rota proposta não foi bem estudada e é pior que a anterior.
Também o autarca Bragança vê com bons olhos a ida ao Algarve, mas Hernani Dias não entende a demora e duvida do regresso dos voos.
Afonso de Sousa
TSF
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