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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Número de vítimas de acidentes rodoviários disparou no verão em Mirandela

A cidade de Mirandela, no distrito de Bragança, registou durante o verão um aumento exponencial de vítimas em acidentes rodoviários sem mortes, mas com mais do dobro de feridos, comparando com igual período do ano anterior.

Os dados foram avançados à Lusa pelo Comando Distrital de Bragança da PSP, responsável pelas cidades de Bragança e Mirandela, que decidiu reforçar a fiscalização naquele que é o segundo maior aglomerado populacional da região.

Embora a maioria dos acidentes tenha resultado apenas em danos materiais, em apenas quatro meses, entre junho e setembro, o número de sinistros subiu 32,5%, de 40 para 53, comparando com igual período de 2014. Já o número vítimas disparou de 16 para 35, 119%, resultado de atropelamentos nas passadeiras, despistes e colisões.

De acordo com o comandante distrital, Amândio Correia, entre janeiro e outubro, as duas cidades contabilizam 576 acidentes e um aumento absoluto de 28 vítimas, que corresponde a um aumento relativo de 33%, relativamente ao mesmo período de 2014.

Porém, enquanto na capital de distrito, Bragança, não se verificaram alterações significativas, Mirandela lidera com 292 acidentes.

Segundo o comandante, se "nos primeiros cinco meses de 2015 não ocorreram variações muito significativas, já nos meses de junho, julho, agosto e setembro registou-se um aumento "exponencial" e "bastante significativo".

As artérias da cidade transmontana onde ocorreram mais sinistros são as avenidas das Comunidades Europeias, Olímpio Guedes de Andrade e das Amoreiras, a Estrada Nacional 15, no acesso Oeste à A4, e a rua Eng. Machado Vaz.

Do total de acidentes com vítimas apenas nove por cento são atropelamentos, mas estes provocaram 27% dos feridos, cerca de 20% dos quais em estado grave, o que significa que mais de metade, concretamente 58% do total de feridos graves registados resultaram dos atropelamentos.

A maioria dos sinistros (76%) são colisões, que provocaram metade das vítimas totais, sendo que este foi o tipo de acidente que mais aumentou em 2015, sobretudo nos meses de verão e que originou o maior aumento de vítimas.

Os despistes representam 15% dos acidentes e causaram cerca de 23% dos feridos.

O comandante Amândio Correia explicou que "não é possível avançar com as causas dos acidentes de forma fundamentada", todavia salientou que "dentro dos perímetros urbanos, os acidentes estão geralmente ligados à distração dos condutores, condução ofensiva e descuidada, velocidade excessiva e desrespeito pela sinalização".

A Polícia decidiu adotar medidas de reforço da fiscalização, com a presença assídua de radar fixo e móvel de controlo de velocidade nas zonas com maior sinistralidade, um aumento dos testes de álcool e da visibilidade policial.

Até outubro, já foram detetadas, em Mirandela, 202 viaturas em excesso de velocidade, quase tantas como em todo o ano de 2014, que somou 209 infrações.

Quase metade (47%) são infrações detetadas em 2015 são graves ou muito graves, que ultrapassam em muito o limite de velocidade permitida. Em 2014, a maioria (81%) das infrações corresponderam a contraordenações leves.

Também o número de condutores submetidos ao teste do álcool aumentou de 747 para 1077, com apenas quatro a conduzirem com taxas superiores às permitidas por lei.

HFI // MSP
Lusa/fim

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