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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Segundo aniversário da ASA em noite de celebração

Quase 200 pessoas no jantar do segundo aniversário da ASA para comemorar o primeiro lugar da piloto Bruna Lopes no Campeonato Nacional de Velocidade 2015 em 85cc.


O Hotel Turismo S. Lázaro serviu de anfitrião às 190 pessoas que decidiram manifestar o seu apoio à Astro Surpresa Associação (ASA) em noite de segundo aniversário. O jantar de ontem, que serviu também como mote de celebração ao primeiro lugar conquistado pela piloto brigantina Bruna Lopes, demonstrou bem o apreço que a cidade tem pela vitória suada e alcançada à custa de “muito sangue, suor e lágrimas”, não só pela jovem, mas também pelos seus pais que tornaram tudo possível e que moveram montanhas para nutrir os desejos e sonhos da sua única filha.

“É muito gratificante chegar ao final do ano, depois de muito esforço, trabalho e sacrifício, e vermos que as pessoas estão do nosso lado e que acreditam realmente na Bruna”, confessa Elma Jacinto, a presidente da ASA e “mãe-galinha” da piloto brigantina. “Ter uma filha não é fácil, mas é um orgulho para mim e apesar do trabalho, eu faço-o por amor”, reflete a principal responsável pela associação, manifestamente agradecida pelo reconhecimento massivo da cidade denotado pelo número de presenças.

Criada em dezembro de 2013, o núcleo duro da ASA é constituído por nove amigos. Sem associados, apesar de se considerar uma associação, a ASA foi criada com a intenção de divulgar a região de Bragança, mas, sobretudo, de apoiar jovens pilotos. “É óbvio se conseguíssemos fundar uma escola para pôr os meninos a andar como, de resto, se faz em Espanha, isso seria ótimo”, confessa Elma Jacinto, acreditando que esse desejo será “quase uma missão impossível” de concretizar. “A ASA não patrocina a Bruna, mas sim divulga-a e ajuda-a no sentido em que arranja apoios para a Bruna”, conclui a responsável.

O jantar que começou por volta das 19h30 com receção e porto de honra só terminou por volta da meia-noite, já depois da atuação do grupo musical The Matt Sessions.

Quem também ficou comovida com toda esta vaga de apoio foi a própria Bruna Lopes: “sinto uma grande felicidade e alegria dentro de mim e também muito orgulho em saber que tenho tanta gente ao meu lado que acredita em mim”. “O apoio não é só aquele que fornece dinheiro, também é o psicológico. Aquele apoio que vem de uma voz amiga e que nos diz: força, tu és capaz, tu consegues”, sublinha a piloto que aproveita para deixar uma palavra de agradecimento, carinho e apreço aos pais, bem consciente de todos os sacrifícios inerentes à competição.

Vitória fruto do trabalho e dedicação

“Não há palavras que descrevam a sensação e o orgulho que sentimos como pais ao ver a nossa filha subir ao pódio e sagrar-se campeã nacional”, comentou o pai de Bruna Lopes. Mecânico e proprietário de uma loja de motas, Bruno foi também ele um corredor exímio das pistas. Questionado se foi ele a incutir a paixão das motas na sua filha, responde, peremptoriamente: “Eu nunca quis que a Bruna andasse de mota, foi uma iniciativa dela
que não parava de pedir para andar. Tanto pediu que eu, um dia, cedi e, logo na sua primeira vez, sem lhe explicar nada, excepto o básico, ela andou e andou fora do normal, como se já tivesse feito isso antes”. Bruno Lopes confessa que a época passada foi esgotante e que todos os tempos livres que teve foram dedicados à filha Bruna. “Foi muito duro! Muitas noites sem dormir a trabalhar na mota, muitas horas a treinar, tem de se dar tudo. É mais complicado ainda porque não temos onde treinar, por vezes treinamos no parque de estacionamento do NERBA. Agora, treinar mesmo, só nas corridas”, revela.

Bruno Mateus Filena
in:diariodetrasosmontes.com

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