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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 10 de junho de 2016

Preço do vinho português exportado sobe 2,70 euros por litro em 2016

Portugal está a exportar menos vinhos, mas a preços mais altos, tendo o valor por litro aumentado 25,8 por cento entre 2012 e 2015, para 2,63 euros, e atingido os 2,70 euros no primeiro trimestre de 2016, divulgou o Instituto Nacional de Estatística.
De acordo com os dados relativos ao comércio internacional de Portugal divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), que destaca os vinhos como «tradicionalmente um dos principais produtos exportados por Portugal e em que se registam dos maiores excedentes comerciais, em 2015 os vinhos foram o 9.º principal produto vendido para os mercados externos, com um peso de 1,5 por cento e atingiram o 4.º maior excedente comercial.

Em 2015, o excedente comercial do sector atingiu 619 milhões de euros, correspondente a um aumento de 18 milhões de euros face ao ano anterior. Nos últimos anos, refere o INE, as exportações de vinhos «têm vindo a aumentar em termos nominais, tendo registado um acréscimo de 1,7 por cento em 2015 face ao ano anterior e de 26,9 por cento em relação a 2009».

Analisando a evolução do valor das exportações nos últimos três anos, é notório o acréscimo registado no valor unitário do litro vendido, já que as quantidades exportadas diminuíram.

«Enquanto o valor exportado aumentou continuadamente desde 2010, os litros de vinhos vendidos para os mercados externos registaram reduções a partir de 2013, após um período de aumento entre 2010 e 2012», refere o INE.

No primeiro trimestre de 2016, face ao período homólogo, o valor exportado recuou 3,6 por cento, mas como reflexo da diminuição dos litros vendidos, -13,2 por cento, já que o valor unitário praticado aumentou de 2,43 euros no primeiro trimestre de 2015 para 2,70 euros.

O vinho do Porto (DOP ou IGP) destaca-se como o principal produto exportado, representando 42,6 por cento do valor total das exportações de vinhos em 2015 e com um valor unitário que passou de 4,30 euros em 2012 para 4,55 euros em 2013, 4,62 euros em 2014 e 4,70 euros em 2015.

No primeiro trimestre de 2016, o vinho do Porto (DOP ou IGP) representou 41,4 por cento do valor total exportado de vinhos, sendo o seu valor unitário de 4,50 euros (4,35 euros no trimestre homólogo).

Em 2015, os vinhos tintos (não DOP, IGP ou de castas) e o vinho Verde (DOP) foram, respetivamente, o segundo (peso de 10,3 por cento) e o terceiro (peso de 7,4 por cento) principais tipos de vinhos portugueses exportados.

Segundo nota o INE, apesar de os países intra-UE serem os principais destinos das exportações dos vinhos portugueses, o «maior dinamismo registado nas exportações para os países terceiros» levou a que o peso relativo dos parceiros extra-UE tenha aumentado de 32,9 em 2007 para 44,0 por cento em 2014.

Em 2015 este peso diminuiu para 42,7 por cento «reflectindo sobretudo a redução das exportações para Angola (-23,7 por cento), que passou de segundo maior cliente externo entre 2011 e 2014 para terceiro em 2015 (peso de 9,9 por cento, -3,3 pontos percentuais face a 2014).

Analisando os dados do primeiro trimestre de 2016, verifica-se que a redução destas exportações para Angola «foi ainda mais acentuada face ao mesmo período de 2015 (-71,9 por cento)», o que resultou na descida para 11.º principal destino das exportações deste tipo de bens, com um peso de apenas 2,7 por cento.

Em sentido contrário, em 2015 destacaram-se os crescimentos registados nas exportações de vinhos para os Estados Unidos(+16,3 por cento), Canadá (+14,6 por cento) e Reino Unido (+6,9 por cento), tendo este país ascendido a segundo maior país de destino dos vinhos portugueses em 2015, com um peso de 10,6 pontos percentuais, reassumindo a posição que tinha perdido para Angola a partir de 2011.

A liderança entre os destinos das exportações de vinhos portugueses cabe, contudo, tradicionalmente à França, que em 2015 concentrava 14,9 por cento do valor total exportado.

No primeiro trimestre de 2016, o peso de França no valor total exportado de vinhos foi 17,3 pontos percentuais (p.p.), com um valor de 2,82 euros por litro, o que corresponde a uma «ligeira redução» face aos 2,84 euros do primeiro trimestre de 2015.

Entre os 10 principais mercados de destino dos vinhos portugueses em 2015, os valores unitários mais elevados, cerca de quatro euros por litro, foram registados nas exportações para o Reino Unido, Canadá e Estados Unidos, «ou seja, nos mercados que apresentaram maior dinamismo nesse ano».

Em relação às importações, o valor importado é muito inferior ao valor exportado, tendo em 2015 as importações de vinhos totalizado 120 milhões de euros, 739 milhões de euros nas exportações, o que corresponde a apenas 0,2 p.p. do total das importações de bens.

De acordo com o INE, «em 2015 o valor das importações de vinhos diminuiu 4,4 p.p. face ao ano anterior, em resultado da redução de 6,2 pontos registada nas quantidades importadas, dado que o valor unitário aumentou ligeiramente de 0,54 euros em 2014 para 0,55 euros em 2015».

Aqui, Espanha «destaca-se claramente» como o principal fornecedor externo de vinhos a Portugal: em 2015 concentrava 71,6 por cento do valor total das importações deste tipo de bens, seguido da França e da Itália, com pesos de 14,6 e 9,4 pontos, respectivamente.

Se nas importações de vinhos provenientes de Espanha se registaram valores unitários reduzidos (em 2015 cada litro de vinho importado de Espanha atingia 0,41 euros), pelo contrário, nas importações de vinhos provenientes de França, sobretudo Champanhe (DOP), os valores unitários ascenderam a 12,35 euros em 2015.

in:sapo.pt

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