O único parque natural regional de Portugal, criado há três anos no vale do rio Tua, em Trás-os-Montes, está pronto a receber turistas com as primeiras ofertas viradas sobretudo para a Natureza, divulgou hoje o responsável.
O diretor do Parque Natural Regional do Vale do Tua, Artur Cascarejo, adiantou que "se os turistas quiserem visitar o parque, tem para oferecer várias casas de turismo em espaço rural, turismo verde, percursos pedestres e visitas ao território ao nível dos museus e equipamentos que já existem".
O responsável falava à margem da apresentação, em Vila Flor, no distrito de Bragança, da terceira edição do Programa de Empreendedorismo do Vale do Tua, quês e propõe capacitar possíveis ideias de negócio, prestando apoio logístico e encaminhamento.
Vila Flor é um dos concelhos da área de influência da barragem do Tua, em torno da qual foi criado o parque, que abrange ainda Carrazeda de Ansiães, Alijó, Murça e Mirandela.
Este, como frisou, o diretor, é o único parque regional do país com 25 mil hectares e foi criado com o propósito não só da conservação das duas mil espécies de flora e fauna e da Natureza, mas também para o desenvolvimento social e económico da zona com 55 mil habitantes.
O parque tem garantido financiamento durante 75 anos, correspondente à maioria de três por cento da faturação anual de energia e nos primeiros doze anos um valor de 7,5 milhões que os responsáveis querem potenciar com fundos comunitários.
Os últimos três anos serviram para resolver "burocracias, estratégia de marketing e comunicação, um projeto guias da natureza e outro de sinalização, e candidaturas a fundos comunitários das cinco portas de entrada e de um plano turismo de Natureza, que implica um investimento global de um milhão de euros.
"Estamos a fazer a estruturação e investir naquilo que nenhum privado vai fazer para depois podermos estabelecer as parcerias", declarou, indicando que aqui cabem também os projetos da barragem, como o da mobilidade turística e quotidiana e o centro interpretativo do Tua, ainda por concretizar.
A ideia é também associar esta nova oferta a outras já existentes, promovendo junto do Turismo o parque regional com outros pontos de interesse na região e agregar também aliados a nível regional.
"As câmaras têm equipamentos coletivos fabulosos nestes territórios, já têm muita coisa organizada, não está é organizada numa lógica de pacote turístico e, portanto o nosso objetivo é pegar no que já existe e no que vamos fazer e organizar em termos de lógica de pacote turístico para ser vendido a nível internacional", explicou.
O parque conta também com os eventuais projetos que possam surgir no âmbito dos programas de apoio ao empreendedorismo.
HFI // MSP
Lusa/fim
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