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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 2 de agosto de 2016

Aldeia do Cachão receia nova tragédia e reclama por conviver paredes meias com resíduos ainda em combustão

Cinco meses depois do incêndio em dois armazéns de papel e plástico prensado no antigo complexo agro-industrial do Cachão, em Mirandela, o material continua em combustão. A empresa responsável pelo armazenamento ainda não removeu os resíduos do local e a população queixa-se dos riscos para a saúde e para o ambiente.
“Em termos de poluição continua tudo exactamente na mesma, pois ainda ninguém fez nada. Porque vir aí buscar um carro ou dois não resolve nada. Já lá vão cinco meses desde o último incêndio e ainda não se fez nada. Nem ninguém fez, nem ninguém faz. É esperar mais uns meses que arda o resto. E todos nós é que pagamos a factura”, diz Manuel Freitas, 65 anos.

O morador na aldeia do Cachão, que lamenta a falta de actuação eficaz das autoridades locais e nacionais. “Não vamos criticar só a empresa, vamos criticar também quem permite estas situações e depois quem não obriga a cumprir a lei. Isto é uma vergonha, o que aqui se passa. É o triste país em que vivemos”, acusa ainda.

Para Fátima Simão, também ela habitante do Cachão, os riscos para a saúde da população são evidentes.

“Aquilo mói, mói e mói. Não é um fogo que se chegue ali e apague, como se fosse outra matéria-prima qualquer. Isto aconteceu com o outro incêndio, que esteve anos a arder e este vai pelo mesmo caminho”, diz lembrando o incêndio de 2013.

Recorde-se que nos últimos três anos já se verificaram dois incêndios graves – em Setembro de 2013 e Fevereiro de 2016 - em armazéns de plástico e papel prensado da empresa Mira Papel, com sede em Mirandela, naquele complexo industrial e a população teme nova tragédia, uma vez que ainda existe uma enorme quantidade de resíduos no local, num outro armazém. 

Escrita por Brigantia
Olga Telo Cordeiro

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