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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Ex-autarca de Mogadouro lançou livro sobre memórias do tempo em que foi militar

“Memórias de um tempo incompreensível: o serviço militar” é o título do mais recente livro do mogadourense António Moraes Machado. Na obra, o antigo presidente do Município de Mogadouro, descreve todo o período em que cumpriu o serviço militar ao longo de cinco anos, que incluiu uma passagem por Moçambique, no início dos anos 60.
Agora, mais de 50 anos depois, recupera essas memórias, em jeito de catarse. Depois de ter lido um artigo, que despoletou recordações dos dias em que esteve preso na tropa, recuperou na íntegra a memória desses tempos que quis esquecer. “Foi uma experiência que eu quis esquecer, que passei para o meu subconsciente, para a gaveta mais profunda, onde esteve até há uma ano”, diz o autor.

O título fala num tempo incompreensível, porque apesar de não ter estado em situação de combate, considerava que a guerra não era a melhor solução para lidar com o desejo de independência das colónias. Eu pensei que estava a cumprir o serviço militar, tanto aqui, mas mais no ultramar, sem compreender o que o governo e a tropa queriam, porque era impossível manter os territórios coloniais, sem diálogo nem perspectiva de uma ligação que levasse a uma colaboração entre as diferentes nações e a viver em democracia”, salientou.

Foram tempos difíceis até porque fizeram com que perdesse 6 anos do curso de medicina, que tinha iniciado um ano antes de ter ido para a tropa.

Moraes Machado começou a escrever há mais de 10 anos e já publicou mais de uma dúzia de livros, alguns sobre a sua infância e adolescência. Tem pronto um livro sobre a escola do seu tempo, que conta editar em breve. 

Escrito por Brigantia
Olga Telo Cordeiro

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