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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 25 de outubro de 2016

"Marcador do Tempo" de regresso à Concatedral de Miranda do Douro

Datando da primeira metade do século XVIII, o «marcador do tempo» está de regresso à antiga Sé de Miranda do Douro, após um rigoroso processo de restauro. É o exemplar mais autêntico e melhor conservado no nosso país.
O marcador do tempo da antiga Sé de Miranda do Douro está colocado, desde a passada sexta-feira, na torre do relógio, a sul. Até ao seu desmonte para reparação esteve instalado na torre norte. 

Considerado o valor patrimonial da peça, a sua mostra será integrada no circuito de visita ao conjunto catedralício; a beneficiação (em curso) e a valorização da visita pública ao monumento está enquadrada no projeto “Rota das Catedrais”, encetado pela Direção Regional de Cultura do Norte ao abrigo de programas de cofinanciamento comunitário. 

O marcador do tempo é um mecanismo de relojoaria grossa; o de Miranda do Douro, formado por peças de ferro forjado cavilhadas, manteve as de origem (ainda que em mau estado) até ao início do corrente século. Estas foram restauradas, tendo sido apenas fabricada de novo a peça central sujeita a maior desgaste - o “escape”. 

Este mecanismo, datável da primeira metade do século XVIII, era animado por sistema de pêndulo e corda para um dia e dotado de um único ponteiro (marcava os quartos de hora). Provavelmente de origem espanhola - em zona raiana exposta a tal influência - a sua encomenda foi coetânea dos melhoramentos e reformas levados a cabo, no período joanino, por todo o país. 

Há notícia da existência de mecanismos idênticos, entretanto desaparecidos ou substituídos por aparelhos modernos. Assim, o marcador do tempo da antiga Sé de Miranda será, talvez, o exemplar mais autêntico e (agora) melhor conservado deste tipo de relógios arcaicos que chegaram aos nossos dias.

O restauro e remonte das peças do marcador do tempo foram executados pela Casa Cousinha, uma das mais reputadas e conhecedoras executantes deste tipo de relojoaria a nível europeu. A colocação do marcador do tempo na Igreja Matriz, Concatedral de Miranda do Douro, foi possível dado o apoio e a disponibilização de meios por parte dos Bombeiros e da Câmara Municipal de Miranda do Douro.

in:noticiasdonordeste.pt

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