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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Bragança quer ser conhecida como Capital da Castanha

Bragança vai a partir de agora adoptar o epíteto de capital da castanha. O presidente do município, Hernâni Dias, reclamou para Bragança este título ontem na abertura da Norcaça, Norpesca e Norcastanha, já que o concelho é o maior produtor de castanha do país.
“Não temos vindo a usar essa terminologia, mas se nós temos 50 por cento da produção de castanha na Terra Fria Transmontana, temos as maiores áreas de produção, temos o maior número de produtores, as empresas que trabalham o sector, uma instituição de ensino superior que faz a componente de investigação. Pergunto: o que nos falta para que possamos usar de facto este título? Não falta absolutamente anda, falta é dizermos às pessoas efetivamente as coisas que nós fazemos, que estão cá, que estão à vista, que devem ser promovidas dessa forma”, referiu.

O autarca mostrou ainda a sua preocupação em relação à entrada de castanha estrangeira na região, quer da Ásia quer de países europeus e pede ao governo que aperte o controlo da entrada deste produto em Portugal.

“Isso tem inconvenientes do ponto de vista económico e da qualidade porque a nossa castanha é de uma excelente qualidade e quando há outra castanha que vem, para cá e depois é vendida como sendo de cá, se a qualidade for inferior prejudica obviamente os produtores locais”, explica.

O presidente do município de Bragança reiterou ainda a preocupação com a gestão da zona de caça nacional da lombada e afirmou que é uma perda enorme para a região o facto de não estar a ser devidamente aproveitada.

O secretário de Estado Adjunto e do Ambiente, José Mendes, garantiu que o governo está empenhado em discutir alterações ao sistema de gestão e deixou a promessa de transmitir as preocupações tutela.

“Levo a questão devidamente sinalizada para a colocar à minha colega, a secretária de Estado do Ordenamento do Território e Conservação da Natureza, porque entendermos que tudo que sejam ativos locais, recursos endógenos locais, devem merecer com certeza, do Estado, o devido enquadramento para serem explorados no sentido da criação de valor na região”, garantiu.

A Norcaça, Norpesca e Norcastanha decorre até domingo no pavilhão do Nerba com exposição e venda de produtos, conferências, montarias e concursos de caça e pesca, apresentações de livros, desfiles de moda e demonstrações de culinária

Este ano, a grande novidade da Norcaça, Norpesca e Norcastanha é a presença do maior aquário móvel da Europa. 

Escrito por Brigantia
Olga Telo Cordeiro

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