O aumento significativo da população estudantil do IPB, a recente ampliação da Faurecia, principal empregadora na região, e a falta de estabilidade no trabalho, que desencoraja a compra de habitação própria, fez disparar a procura de imóveis para arrendar.
O mercado tenta dar resposta que, para já, fica aquém das necessidades, com os agentes imobiliários a reclamarem novas políticas fiscais para o sector. Enquanto isso, há brigantinos de gema e adoptivos a desesperarem à procura de casa, Sara Geraldes.
Os agentes imobiliários de Bragança são unânimes: o mercado de arrendamento ganhou um novo impulso nos últimos anos.
A construção que actualmente se faz na cidade de Bragança destina-se sobretudo ao mercado de venda e não ao mercado de arrendamento.
Na hora de procurar casa para arrendar, a tarefa assemelha-se a “encontrar uma agulha num palheiro”. Que o diga a enfermeira Sílvia Bento, que em Março fez as malas de Lisboa para Bragança e ainda não conseguiu encontrar casa.
A sorte de Sílvia é que os pais são de Bragança e pode ficar alojada com eles com os dois filhos.
Mas o mesmo não acontece com os estudantes do Instituto Politécnico de Bragança. As dificuldades agravam-se para os alunos estrangeiros que, este ano se espera que cheguem aos 1500 e que desesperam à procura de um quarto.
O presidente da Associação Académica, Ricardo Pinto, refere que são muitos os estudantes que lhe pedem ajuda.
Alguns senhorios admitem, no entanto, que deixaram de arrendar as suas casas a estudantes devido aos danos avultados que muitos deles causam às habitações.
Uma situação que o presidente do IPB, Sobrinho Teixeira, desvaloriza, frisando, por outro lado, a necessidade de os senhorios legalizarem os arrendamentos e ajudarem os alunos a encontrar casa.
Já o autarca de Bragança, Hernâni Dias, constata que é necessário sensibilizar os brigantinos para as necessidades do mercado de arrendamento, de forma a que possam abrir as portas de muitas casas fechadas a novos inquilinos.
De entre os motivos que levam os proprietários dos imóveis a pensarem duas vezes antes de ingressarem no mercado de arrendamento destacam-se os elevados custos que os senhorios têm de suportar ao colocarem os seus imóveis no mercado de arrendamento faz com que hesitem em tomar essa decisão
Este é o tema de uma reportagem Nordeste/Brigantia, para ler no Jornal Nordeste desta semana e ouvir hoje, depois das notícias das 5 da tarde, em repetição depois das 11 da noite, a seguir ao programa “A Torto e a Direito”.
Escrito por Brigantia
Sara Geraldes
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