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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Exposições de Eduardo Souto de Moura e de Graça Morais no Centro de Arte Contemporânea de Bragança

A partir de amanhã, dia 18 de fevereiro, o Centro de Arte Contemporânea Graça Morais vai ter patente ao público duas novas exposições. “Proporção e Desígnio”, de Eduardo Souto de Moura, e “Diários sem ordem - As imagens e as palavras”, de Graça Morais, podem ser ser visitadas a partir das 15:00 horas, altura em que se fará a inauguração.
“Proporção e Desígnio”, de Eduardo Souto de Moura, expõe trabalhos emblemáticos do arquiteto, onde se mostram obras como a Casa das Histórias Paula Rego, em Cascais, o Estádio Municipal de Braga, a Pousada de Santa Maria do Bouro, o edifício Burgo, no Porto, e o Centro de Arte Contemporânea Graça Morais, em Bragança, entre outras. Comparam-se esquissos com fotografias evidenciando a coerência entre a conceção e a construção do objeto arquitetónico; entre a proporção da invenção e o desígnio da matéria. 

A exposição tem a curadoria de Joaquim Portela e António Queirós, a colaboração de Marta Rocha, Filipa Roque e Jorge Almeida. 

"Diários sem ordem - As imagens e as palavras” de Graça Morais reúne "o desenho, mais do que a pintura, que na obra de Graça Morais frequentemente se indistinguem, combinam ou sobrepõem e radicou sempre como atividade dorsal em todo o processo de criação da pintora transmontana. 

Ao longo de mais de quarenta anos de carreira artística, a sua obra tem vindo a evoluir numa constante reinvenção, experimentação e até revisitação de temas e abordagens anteriores, ao mesmo tempo que vem mantendo, numa polaridade de opções e estratégias visuais, a unidade e a singularidade de uma obra que não para de nos surpreender. 

Prova disso é a genealogia dos trabalhos que agora se apresentam, na sua maioria inéditos que, não obstante o campo fragmentário de temas e intervalos temporais que os originam, têm na associação da palavra escrita ao desenho e à pintura o denominador comum. Sem qualquer pretensão ou filiação literária, Graça Morais tem vindo a realizar um conjunto muito diverso de escritos, seja como complemento do desenho, seja extrínseco ao trabalho pictórico que, em distintas ocasiões, tomaram a forma de diário. 

Ocasionais e sem a continuidade própria do género, estes trabalhos acontecem usualmente fora do habitual espaço de criação, materializados em diversos cadernos e blocos de papel ou pequenas folhas soltas. 

São os sentidos que determinam o discurso, são o modo como a artista se interroga sobre assuntos tão diversos como os pequenos nadas do quotidiano, a arte, a condição humana ou a sua perceção do mundo. 

A variação de suportes destes Diários sem Ordem é consentânea com a diversidade da gramática estilística, a que dá forma a partir do vigoroso desenho das figurações a carvão e a pastel, que combina e complementa com a palavra escrita, à qual se impõe, pelo imediatismo do gesto, uma opacificação do que é dito". 

"Diários sem ordem - As imagens e as palavras”, tem a curadoria de própria autora Graça Morais e de Jorge da Costa, constituindo uma produção do Município de Bragança em parceria com o Centro de Arte Contemporânea Graça Morais.

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