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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 5 de junho de 2017

Mais e melhores cerejas em Bornes durante o fim-de-semana

Mais cereja, melhor qualidade e preços mais baixos. Foi este o balanço feito pelos produtores que expuseram este ano no II Mercado dos Produtos da Terra | Cereja da Serra que aconteceu na aldeia de Bornes durante o fim-de-semana.
Foram treze os expositores a marcar presença, não só para vender cerejas, mas também outros produtos tipicamente transmontanos.

“Trago cerejas, fumeiro, queijo, azeite. Trouxe cerca de 300 kg para estes dois dias e vendo a 2,5€ o quilograma. Acho que esta feira é importante para a aldeia, traz ânimo e junta as pessoas para conviver.

Qualidade superior mas preços mais baixos. Reservei 500kg de cerejas para trazer para a feira mas tenho mais em casa se for necessário. O ano passado as vendas correram bem e espero que este ano sejam ainda melhores.

Produzimos cerejas, castanhas, nozes, azeitonas e azeite, este último que temos em grande quantidade. A qualidade da cereja é muito superior à do ano passado e em maior quantidade. Considero que estas iniciativas são importantes para mostrar aquilo que temos de bom na aldeia e também na região.

Já participei o ano passado e este ano também. Temos de participar para manter as atividades. A nível da qualidade, a cereja está melhor do que no ano passado graças ao tempo.”

Um produção superior à do ano passado mas que se prevê ser ainda maior em menos de oito anos, avança António Romão, presidente da União de Freguesias de Bornes e Burga.

“Posso garantir que, este ano, há uma produção de cerca de 150 toneladas de cerejas.

Graças a algumas plantações recentes que foram feitas o ano passado aqui na aldeia, possivelmente dento de seis ou sete anos poderemos ultrapassar as 200 toneladas de cereja.

O ano passado a produção foi diferente porque choveu muito, a cereja veio um mês mais tarde e eram mais pequenas. Este ano, talvez graças ao tempo que se fez sentir durante o mês de maio, a qualidade foi muito superior.”


Tirar os vendedores da berma da estrada e colocá-los num local com maior oportunidade de negócio foi um dos objetivos para o nascimento desta feira, numa aldeia desde sempre ligada à produção de cereja, confessa Duarte Moreno, presidente da Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros.

“Recordo-me já há alguns anos que a primeira cereja que se comia era, de facto, em Bornes. Viam-se sempre pessoas na berma da estrada nacional a vender cerejas. 

Portanto, esta é uma forma de deixar de estar na berma da estrada para estar integrado num conjunto mais alargado onde se podem vender as mesmas cerejas mas de outra maneira, dando-lhes até depois valor acrescentado.

É uma forma das próprias freguesias dinamizarem a economia local.”
Na noite de sábado houve ainda espaço para animação musical, a cargo da Rádio Onda Livre, com a presença dos cantores Cristiana Pereira, Nuno Páscoa, Vítor Rodrigues e Saúl Ricardo.

Escrito por ONDA LIVRE

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