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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 10 de outubro de 2017

Obra do madeiramento da capela-mor da igreja de Quintanilha.

«Digo Manoel Afonso mestre carpinteiro da villa de Outeiro que por este me obrigo com minha pessoa e bens a amadeirar a capella mor da igreja de Quentanilha, que sera de madeira de castanho toda nova e capas de receber, e será de duas agoas com sua trabessa por cima e pernaria por baixo com hus uliveis e por dentro a figura de três agoas e todo o amadeiramento formado em hua grade de madeira com quatro quadrados e terá seu tabolamento forrada a escama de peixe por cima dos caibros com alquetrave no tabolamento e corneja e juntamente a porta para a sancrestia com suas almofadas baixas também de madeira de castanho e sua fechadura corrente com sua chave cuja obra me obrego a fazer por preço de vinte mil reis reservado [sic] para mim a madeira velha, de que se não uzara para a dita obra de cuja quantia se me dera doze mil reis para comprar, e serrar madeira, e o mais no fim da obra cuja obra ajustei com o padre Domingos Pires Velho cura de Milhão como procurador do reverendo senhor Doutor Simão dos Santos Graces Coelho fabriqueiro das igrejas do Illustrissimo Senhor Cabbido e para constar mandei fazer este que assignei sendo testemunhas Antonio de Morais e o reverendo Licenciado Joze Bras deste lugar de Milhão nelle, e Março 29 de 1767 Manoel Afonso Antonio de Morais Joze Bras».
(A letra diferente): «Falta declarar neste escripto que a madeira ha de ser seca e não cortada agora, porque a que agora se cortar, não pode estar em termos de servir, e se emadeirar a igreja logo que a obra de pedreiro der lugar a isso, e não convém madeiramento de madeira verde, ou pouco seca, tendo esta clauzula estou pello que ajustarem os reverendos padres curas, parecendo lhe a elles conveniente o ajuste e nestes termos darei o primeiro pagamento e ao reverendo senhor padre cura Domingos Pires direi a rezão porque nao mando agora pelo portador os 12.000 o que faria se não fosse; não obstante querer no escripto esta clausula»;
(A letra diferente): «Recebi os doze mil reis do primeiro pagamento da mão do reverendo Domingos Pires Velho cura de Milhão por mando do reverendo Doutor fabriqueiro e para constar mandei fazer este que assinei sendo testemunhas Antonio Rodrigues solteiro e Lourenço Cavaleiro do lugar de Milhão nelle e Abril 26 de 1767 Manoel Afonso Lourenço + Cavaleiro Antonio + Rodrigues».

Fonte: A.D.B., Cabido, Cx. 30, doe. s/n°, s/fl.

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