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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 17 de novembro de 2017

Explicado mistério da extinção do pombo-passageiro

O mistério da extinção súbita do pombo migrador norte-americano no início do século XX explica-se porque era geneticamente incapaz de viver em grupos pequenos, segundo um estudo publicado quinta-feira na revista Science.
A população de pombos quando os primeiros colonos chegaram à América estava entre os três e cinco mil milhões de animais, mas apesar desses números, a caça intensiva no século XIX fez com que chegasse à extinção.

"Os pombos migradores norte-americanos prosperaram durante dezenas de milhares de anos até terem uma extinção súbita. Paradoxalmente, a sua enorme população pode ter sido um fator determinante", afirmou a investigadora Beth Shapiro, professora de biologia e ecologia na Universidade da Califórnia.

Estudando o ADN de pombos conservados em museus, conseguiram determinar a sua diversidade genética e descobriram que a seleção natural era extremamente eficaz na espécie. Por ser tão numersoa, as mutações genéticas benéficas propagavam-se rapidamente e as negativas desapareciam também rapidamente.

Assim, havia pouca diversidade genética na espécie, o que não a impediu de ter estabilizado durante pelo menos 20.000 anos, estimam os biólogos, porque antes da colonização vivia em grupos enormes que eram melhores a defender-se dos predadores, encontrar alimento e reproduzir-se.

Do estudo conclui-se que os pombos, que estavam adaptados a um modo de vida gregário, não conseguiram sobreviver em pequenos grupos quando começaram a ser caçados em larga escala.

Os cientistas tiram daqui conclusões mais vastas para as espécies, demonstrando que até as grandes populações podem desaparecer rapidamente.

Agência Lusa

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