Fotografia do Urso Polar da autoria de Pedro Rego |
Quanto ao conteúdo do documentário, Pedro Rego esclarece que “tem duas vertentes claras”. “A vertente das alterações climáticas é a principal, dentro disso, ela relata as alterações no Ártico relativamente à sua paisagem, ao gelo de mar e depois relata, também, as alterações decorrentes do degelo do seu ecossistema, obviamente, dando primazia ao urso polar, que é o rei e senhor daquela zona do mundo”, fundamentou o fotógrafo transmontano, segundo o qual o documentário “faz a contextualização do sítio, conta um pouco da história daquele local e, depois, transporta-nos para a parte natural e das alterações climática e do perigo de extinção do urso polar”.
Quanto ao que se segue, no que à exibição do documentário diz respeito, o fotógrafo da natureza e vida selvagem adianta que, “neste momento, está-se a negociar a possibilidade de passar num canal de televisão, mas estes são processos burocráticos e algo demorados no tempo. Se essa possibilidade for para a frente ótimo, caso contrário, teatros e cinemas ou mesmo a Netflix serão opções”.
Depois do Pólo Norte e do majestoso continente africano, segue-se o Pólo Sul, onde Pedro irá desenvolver o seu próximo projeto, intitulado “Antártida – Os Confins do Mundo”. A ideia será contar a história de um dos locais mais remotos do planeta e, à semelhança da primeira expedição, fazer um livro e um documentário em vídeo que “demonstrem a grandeza e a importância daquele local”. O fotógrafo cuja ambição é maior que a vida, já tendo planeado vários outros projetos, seis no total, alguns já conhecidos e outros, ainda, no segredo dos deuses, planeia partir a 26 de janeiro para aquela que será uma viagem de um mês à Antártida. “O objetivo destes seis trabalhos que estou a desenvolver são todos direcionados para a proteção do meio ambiente e da vida animal e retratar alguns lugares do mundo que estão ou que possam estar em risco”, concluiu Pedro Rego, minutos antes da antestreia ter início, mas não sem antes levantar o véu sobre aquele que será o seu quarto trabalho neste âmbito da natureza e da vida selvagem, “a única que posso revelar já é que a próxima viagem será ao santuário de ursos na British Columbia no Alasca”.
Bruno Mateus Filena
in:diariodetrasosmontes.com
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