O mês de Janeiro deste ano foi o quinto mês de Janeiro mais quente dos últimos 140 anos, de acordo com dados da NASA, mostrados ontem na iniciativa.
Ontem decorreu um Workshop, no Instituto Politécnico de Bragança onde foram debatidas medidas para colmatar as Alterações Climáticas, no sentido de desenvolver conhecimentos para melhor resolver estes problemas.
João Medina, da Sociedade Portuguesa de Inovação, que se encontra no momento, a elaborar o Plano Intermunicipal de Adaptação às Alterações Climáticas do Nordeste Transmontano dá alguns exemplos de medidas que poderão ser tomadas neste sentido.
“Quem tipo de medidas que se podem adoptar? Uma hipótese é renaturalizar o leito de alguns rios, organizar um plano contra as cheias, ter que intervir ao nível de obra numa cidade para ter mais sombreamentos porque no verão há pessoas com problemas com hidratação, por exemplo. Analisar que tipo de medidas podem ser adoptadas nos ecossistemas, na economia, e na sociedade é o objectivo deste workshop. Todas elas, vão dar origem ao Plano”, exemplificou João Medina, da SPI.
O Plano Intermunicipal está a ser desenvolvido em parceria o IDAD - Instituto do Ambiente e Desenvolvimento da Universidade de Aveiro, ao qual pertence Miguel Coutinho que refere os pontos extremos das condições climatéricas que se fazem sentir neste momento. Elevada precipitação ou seca exterma.
“Do ponto de vista de precipitação, assistimos a dois fenómenos contraditórios, por um lado quando chove, vai chover muito mais, por outro, vamos ter mais períodos de seca. É exactamente aquilo que temos assistido e que está a acontecer. Outro ponto de destaque é a subida do nível médio das águas, e a ondulação vai mudar e isso pode problemas de erosão costeira para uma parte significativa da nossa costa”, alertou Miguel Coutinho.
O engenheiro do ambiente destacou que o mês de Janeiro, à escala global, foi o quinto mês de Janeiro mais quente dos últimos 140 anos.
“Esses dados são para a escala global, publicados pela NASA. Janeiro de 2018 foi o quinto Janeiro mais quente dos últimos 140 anos. É de destacar que o 2017 foi o segundo mais quente, e assim sucessivamente. Nos últimos cincos anos tivemos os Janeiros mais quentes e é um processo que está a crescer” alarmou Miguel Coutinho.
Outro dos parceiros do projecto na geração de conhecimento é o IPB, com a investigação de Tomás Figueiredo. Este workshop decorreu no âmbito do Plano Intermunicipal de Adaptação às Alterações Climáticas promovido pela Associação de Municípios da Terra Fria do Nordeste Transmontano. Os Municípios que integram este plano são: Bragança, Miranda do Douro, Mogadouro, Vimioso e Vinhais. No workshop estiveram presentes um conjunto de entidades que tem relação próxima com o território, como técnicos municipais, agentes políticos e foi uma iniciativa aberta a toda a comunidade.
Escrito por: Brigantia
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