Joaquim Chito Rodrigues avança que cerca de 10% das sedes dos núcleos carecem de algumas valências, e a de Macedo de Cavaleiros é uma delas, explica.
“As sedes dos núcleos têm que ter dignidade, de forma a atraírem antigos combatentes e famílias, para que haja um lugar de convívio, onde seja possível prestar cuidados médicos, ter também um núcleo museológico; ou seja, tem de ser uma lugar com condições mínimas para que seja o local de convergência das pessoas, que esteja localizado um sítio de acesso fácil. Nós temos conhecido isso na maior parte dos núcleos e aqui em Macedo de Cavaleiros apelei que, para além de outros apoios que são fundamentais para esta instituição que é a Liga dos Combatentes, tenham o mínimo de apoios financeiros para realizarem atividades no âmbito do apoio cultural, social, da saúde.”
António Baptista, Presidente do Núcleo da Liga dos Combatentes em Macedo, corrobora e sublinha que, entre outros, faz falta uma sala para promover convívios entre os cerca de 200 sócios.
“Não tem as condições sociais que gostaríamos de que tivesse. Toda a gente ambiciona uma sede que tenha uma sala de convívio. Temos uma sala de reuniões, a secretaria e uma sala de arquivo; no aspeto administrativo temos várias coisas mas não dá para haver convívio com os nossos sócios e combatentes. Vamos tentar arranjar instalações melhores, pode ser que a Câmara esteja do nosso lado e nos facilite.”
Das cerimónias comemorativas fez também parte Pedro Mascarenhas, vice-presidente da autarquia de Macedo, que admitiu ter sido apanhado de surpresa com o pedido que lhe foi dirigido.
“Os apelos e os pedidos de ajuda são sempre bem recebidos. A Câmara Municipal irá procurar uma solução. Não posso afirmar já que vamos fazê-lo até porque não estava à espera que fizessem este apelo na cerimónia. Não sabemos se haverá ou não solução fácil mas estamos recetivos e temos a sensibilidade necessária para acolher esse apelo e ajudar naquilo que esteja ao nosso alcance.”
Escrito por ONDA LIVRE
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