(colaborador do "Memórias...e outras coisas..")
São Paulo - Brasil
IMAGEM DE
SÃO GONÇALO COM SUA VIOLA
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Nascido em Tagilde, Portugal, no ano de 1187, São Gonçalo é um santo português, cujo culto foi permitido pelo Papa Júlio III, em 24 de abril de 1551. O Papa, que organizava festas para o povo, tais como danças aos sábados, e incentivava-os a se divertirem até se cansarem. A dança do São Gonçalo é uma manifestação de origem europeia, ligada ao catolicismo do interior, em homenagem a São Gonçalo do Amarante.
No Brasil, acredita-se em alguns lugares, que São Gonçalo do Amarante é o Protetor dos Violeiros. Antigamente, a Dança de São Gonçalo era realizada no interior das igrejas de São Gonçalo, festejado a 10 de janeiro, data de sua morte.
A dança de São Gonçalo ainda é praticada nos dias atuais (Sec. XXI), tanto em São Paulo como em Minas Gerais. A dança, propriamente dita, começa com os dançadores organizando-se em duas fileiras: uma de homens e outra de mulheres; organizados diante de um altar do santo.
Cada fileira é encabeçada por dois violeiros – mestre e contramestre – que dirigem todo o rito. A dança é dividida em partes chamadas “volta”, cujo número varia entre 5, 7, 9 e 21. As “voltas” são desenvolvidas com os violeiros cantando loas ao São Gonçalo, à duas vozes, enquanto os dançadores, vão sapateando na fileira em ritmo sincopado, dirigindo-se em duplas até o altar. Uma vez chegados ao altar, os dançadores, um por vez, beijam o santo; fazem genuflexão e saem sem dar as costas para o altar, ocupando os últimos lugares da fileira da qual saíram.
Cada volta pode demorar de 40 minutos a 2 ou 3 horas, dependendo do número de dançadores. Na cidade de Cajuru, em São Paulo, cidade próxima da terra natal deste autor, na última “volta” forma-se uma roda, onde o promesseiro dança carregando imagem do santo, retirada do altar. Já em Minas Gerais, no Vale do São Francisco, a dança é desenvolvida por dez ou doze pares de moças, todas vestidas de branco. Cada uma delas leva um grande arco de arame recoberto de papel de seda branco franjado, com quais fazem figurações coreográficas.
Um tanto diferente do folguedo religioso executado em SP e MG, a dança de São Gonçalo é organizada para pagamento de promessa devida ao santo, tanto em Alagoas, como no Maranhão, na Bahia, no Piauí e no Sergipe. É também cultuada (e praticada) no estado de Tocantins.
O promesseiro é quem organiza a função, administrando todo o processo necessário à realização do ritual. Em Sergipe essa dança é executada somente por homens. A única mulher presente, a Mariposa, não tem papel ativo. Este grupo é constituído por: “Patrão”, “Mariposa”, “Tocadores” e “Dançadores”. Patrão e dançadores usam trajes especiais. O primeiro veste-se de marinheiro, por influência do mito; os demais usam indumentária que revela influência árabe: anáguas e longas saias floridas, blusa de renda branca cavada, xale colorido em diagonal no peito, turbante envolvido em fitas multicores, colares e pulseiras. A coreografia consta de uma série fixa de evoluções que se repete a cada jornada.
Conforme relatado pela historiadora Nydia Bonetti, de Campinas (SP); na cidade de Piracaia (SP), onde ela reside atualmente, a dança de São Gonçalo é muito conhecida e praticada. Depois que marcam o dia e o local, sempre nas comunidades rurais, passam pessoas com uma cestinha com o santo dentro, arrecadando dinheiro para a festa. Todos contribuem, pois é uma tradição que todos os habitantes da cidade têm consciência do caráter folclórico, histórico e religioso, que desejam manter. Depois da festança é distribuída comida de graça, quase sempre um "afogadão" (refogado) de carne com batata e arroz, totalmente aberta ao povo. Segundo a historiadora, a dança de São Gonçalo é parecida com a Catira (de origem indígena), pelo menos na região de Piracaia. A dança sempre segue noite adentro; inté o sór "raiá"!
A dança de São Gonçalo é uma manifestação espontânea, de caráter regional, que funde-se às culturas e sons contemporâneos, dando origem a uma grande variedade de experimentos artísticos, de imenso valor cultural.
Na cidade de Ouricuri, interior de Pernambuco, a manifestação da dança de São Gonçalo é bastante apreciada.
São Gonçalo é um santo português com culto permitido pelo papa Júlio III em 24 de abril de 1551. Nascido em Tagilde no ano de 1187, estudou rudimentos com um devoto sacerdote. Depois, freqüentou a escola arqui-episcopal em Braga. Após ordenado sacerdote, foi nomeado pároco de São Paio de Vizela. foi a Roma e Jerusalém.
No regresso, São Gonçalo passou por um período de busca interior e encontrou na experiência popular a maneira de converter pecadores. Conta-se que São Gonçalo para reabilitar as prostitutas, vestia-se de mulher e dançava e cantava com elas a noite toda. Ele entendia que as mulheres que participassem dessas danças aos sábados não cairiam em tentação no domingo. Acreditava ainda, que com o tempo se converteriam e se casariam.
São Gonçalo pregou e operou supostos milagres por todo o norte de Portugal. Sobre o rio Tâmega construiu uma ponte. São Gonçalo morreu no dia 10 de janeiro de 1259 em Amarante, no Douro, à margem direita do rio Tâmega, em Portugal. Após sua morte, passou a ser protetor dos violeiros, remédio contra as enchentes, além de casamenteiro. Ele foi canonizado em 1561. O rei de Portugal D. João III, um grande devoto, foi um dos primeiros a empenhar-se para a beatificação de São Gonçalo em Roma. Em Portugal a sua festa é realizada em Amarante, no dia 7 de Junho e dedicam-lhe uma semana de festejos, com procissões, bandas de música, folguedos populares, etc.
No Brasil, atualmente não há dia determinado; aliás, não fazem mais festas, romarias para o santo (outrora 10 de janeiro) somente oferecem-lhe uma dança e rezas. A cerimônia ocorre sempre que alguém lhe tenha feito promessa e alcançado uma graça.
Em algumas locais o Santo (Imagem) é representado da forma Católica, ou seja, com a ausência da viola, no entanto as imagens do Santo destinadas para o culto popular através da Dança de São Gonçalo é representada na grande maioria das vezes de duas maneiras:
Esta manifestação pode ser encontrada em quase todo o Brasil, com variações coreográficas bastantes diversificadas, tomando diferentes formas de execução.
O primeiro registro de uma festa de São Gonçalo na Bahia foi feito em 1718, na cidade de Salvador, pelo viajante francês Gentil de La Barbinais. A festa aconteceu na antiga igreja de São Gonçalo, no atual bairro da Federação, e reuniu o então Vice-Rei Marquês de Angeja, padres, fidalgos, mulheres e escravos que dançavam com tamanha intensidade que "faziam vibrar a nave da igreja". Aos gritos de "Viva São Gonçalo do Amarante", os bailarinos pegaram a imagem do santo e "começaram a jogá-la para o alto, de um para o outro...", escreveu o escandalizado viajante.
A dança hoje é organizada em pagamento de promessa devida a São Gonçalo. O promesseiro é quem organiza a função, administrando todo o processo necessário à realização deste ritual. É realizada dentro de casa ou em local coberto, onde se arma um altar com a imagem deste santo e outros de devoção do promesseiro. Em frente a este altar, é que se desenvolve toda a dança.
Os dançarinos se organizam em duas fileiras, uma de homens e outra de mulheres, voltadas para o altar. Cada fileira é encabeçada por dois violeiros, mestre e contramestre, que dirigem todo o rito.
A dança é dividida em partes chamadas “volta”, cujo número varia entre 5, 7, 9 e 21. Entre cada “volta” há interrupção e todos aproveitam para se servir das iguarias oferecidas pelo promesseiro.
As “voltas” são desenvolvidas com os violeiros cantando, a duas vozes, loas a São Gonçalo, enquanto dançarinos, sapateando na fileira em ritmo sincopado, dirigem-se em dupla até o altar, beijam o santo, fazem genuflexão e saem sem dar as costas para o altar, ocupando os últimos lugares de suas fileiras. Cada volta pode durar de 40 minutos a 2 ou 3 horas, dependendo do número de dançadores. Na última “volta”, em São Paulo chamada “Cajuru”, forma-se uma roda onde o promesseiro a dança carregando imagem do santo, retirada do altar.
Se houver mais de um pagador de promessa e mais de uma imagem, todos os promesseiros carregam simultaneamente as imagens. No caso de haver apenas uma imagem para vários promesseiros, o santo vai passando de mão em mão, enquanto os demais dançarinos agitam lenços brancos.
No Paraná, as “voltas” recebem nomes especiais, como “despontam”, “marca-passo”, “parafuso”, “confissão” e “casamento”.
Em Minas Gerais é considerada dança de votos de solteironas que desejam se casar. A dança é desenvolvida por dez ou doze pares de moças, todas vestidas de branco, cada uma delas levando um grande arco de arame recoberto de papel de seda branco franjado. O movimento das rodas é ordenado pelo “marcante”, única figura masculina presente. Acompanhada pela música executa em viola, sanfona e caixa, a coreografia consta de evoluções com os arcos.
As Rodas de São Gonçalo de Amarante acontecem durante a Festa de Nossa Senhora do Rosário. Participam desta dança igualmente, as moças casadouras da cidade, que em pares e vestidas de branco empunham um arco ornamentado de flores e fitas. Após a missa matinal, as moças saem da igreja pelas ruas em cortejo, cantando loas ao santo casamenteiro, acompanhadas de músicos tocando violas, rabecas, violões e pandeiros. A dança se estende pela noite, defronte das igrejas ornamentadas com arcos de flores, iluminados por velas acesas.
Em Alagoas a dança incorpora elementos litúrgicos e as moças novamente, vestem-se inteiramente de branco. Formam duas colunas com seis pares que dançam acompanhadas pelos tocadores.
Em Pernambuco as moças vestem-se com saias azuis e blusas brancas. Na Bahia a indumentária é livre.
Em Sergipe a tradição tem a referência do padre português que introduziu a dança como pretexto para atrair os infiéis à igreja, catequizando-os e incutindo-lhes a prática do casamento. O grupo é conduzido por um "mestre" tocador de viola, um "contramestre" que toca a "meia-cuia" e dois guias. A dança é executada em nove rodas, divididas em treze partes apresentando coreografias diferenciadas. A indumentária é livre.
No município de Laranjeiras em Sergipe, no povoado de Mussuca, essa dança é executada somente por homens (negros em sua maioria). A única mulher presente não tem papel ativo (carrega o santo).
Este grupo é constituído de: “Patrão”, o chefe, que tira os cantos e comanda a dança por meio de gestos e toques convencionais que executa na caixa. “Mariposa”, mulher que carrega o santo à frente do cortejo e eventualmente tira os cantos. “Tocadores” em número de quatro, têm função de executar as músicas. Dançarinos, em número de oito, são liderados por dois “Guias” que encabeçam as fileiras.
Os dançadores homens se vestem com saias, turbante na cabeça, fitas coloridas e colares, pois estão representando as prostitutas que São Gonçalo recuperou através da dança.
As indumentárias do grupo também possuem significados culturais negros. Os colares coloridos não seriam simples adornos, mas sim contas africanas de culto aos orixás, introduzidas pelos escravos. Essa hipótese é reforçada pelo fato de que em ocasiões de simples ensaios, os figurantes dançam sem as vestes, mas sempre com as contas no pescoço. Outras peças, como o turbante seriam heranças dos africanos colonizados na África primeiramente por mouros, e posteriormente trazidos para o Brasil.
Os instrumentos musicais utilizados são: uma caixa, dois violões, dois cavaquinhos, dois reco-recos, chamados “pulés”, tocados pelos “Guias”. Nesta dança, patrão e dançarinos usam trajes especiais. O primeiro veste-se de marinheiro, por influência do mito e afirma:
-“São Gonçalo hoje é santo, ele já foi marinheiro”.
São os cantos que determinam as partes ou jornadas, em número de sete:
1. “Nas horas de Deus amém”.
2. “Vosso rei pediu a dança”.
3. “Adeus parente”.
4. “Jiruaê”.
5. “Mamãe Zambi”.
6. “Suzanê”.
7. Novamente “Nas horas de Deus amém”.
A coreografia consta de uma série fixa de evoluções que se repete a cada jornada.
Organizados em duas fileiras voltadas para o altar, os dançarinos fazem movimentos por dentro e por fora das filas, trocam passos cadenciados com o patrão, fazem uma volta em torno dele, retornam às fileiras e trocam os lugares, terminando com uma vênia diante do altar do santo.
Em cada jornada há apresentação da Chula, que possui coreografia própria: com os braços levantados, um guia voluteia em torno do patrão e ambos executam movimentos de requebros, terminando com impulso do ventre à semelhança da umbigada. Este movimento é reproduzido por todos os dançarinos, dois a dois.
O fecho é dado pela Chula-de-Encerramento: com passinhos miúdos, semelhantes ao sapateado, com as duas fileiras, ora se aproximando, ora se afastando; chegam até o altar. Aí, em conjunto, todos se ajoelham, fazem vênia e dão por encerrada a dança. Por se tratar de dança votiva, o calendário fica à mercê dos devotos.
SÃO
GONÇALO E DIFERENTES CAJADOS
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Em apresentações profanas as jornadas podem chegar a ser em número de nove. A letra das cinco jornadas intermediárias de uma apresentação, que não seja o pagamento de alguma promessa, provém de letras inspiradas em temáticas africanas. Tais músicas também podem ser ouvidas quando das apresentações de outros grupos folclóricos que têm em si raízes negras. No pagamento das promessas as músicas em louvor ao santo português são em maior quantidade. Uma possível interpretação desses fatos é que os negros, após o período de cativeiro no Ilha do Engenho, situado na Mussuca, tenham entrando em contato com os negros do município de Laranjeiras e ainda outros de fora da região e tenham espontaneamente inserido suas canções nos ritos de culto a São Gonçalo.
Uma ocasião especial para a realização da dança de São Gonçalo em Mussuca é durante Festa do Senhor da Cruz, realizada todo domingo de Páscoa. Nesse dia, os componentes do grupo realizam um ritual simples e em conjunto. Pela manhã, após os batizados na igreja do Senhor da Cruz, acontece o ensaio da dança de São Gonçalo. À tarde acontece a missa e a procissão do Senhor da Cruz, em que o grupo acompanha a caminhada já com a indumentária, mas atentos aos hinos entoados na procissão. No fim da procissão, o padre dá a bênção final na porta da igreja, e ali mesmo o grupo inicia sua evolução.
As danças ou rodas de São Gonçalo podem ser encontradas ainda hoje nos estados da Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Maranhão, Pernambuco, Tocantins, Sergipe, Piauí, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná e São Paulo. Em depoimento oral, um amigo goiano afirma que em Goiás também existe a tradição da dança do santo.
Diz uma lenda, que a mulher que tocar com alguma parte do túmulo do santo, em Portugal, terá casamento garantido dentro de, no máximo, um ano.
A dança inventada por ele continuou sendo realizada por diversos grupos que além de festejar o santo, pagam promessas feitas a ele.
A dança é dividida em rodeadas, que são sequenciais de coreografias, comandadas pelos violeiros. Cada rodeada pode durar mais de uma hora, dependendo sempre do número de participantes e o número de sequências de coreografias que vão sendo criadas pelos violeiros, sempre aumentando a dificuldade, e aqueles que estão atrás da fila tem que seguir os que estão na frente. Assim que termina um ciclo de coreografias se completa a rodeada.
São Gonçalo foi um Frade português, de uma região onde havia grande prostituição. Após passar um tempo de sua vida refletindo, convenceu-se de que a melhor maneira de converter fiéis seria com o contato comunitário. Assim, começou a organizar bailes públicos, com danças para que as pessoas da cidade se mantivessem longe das “tentações mundanas”.
São Gonçalo é conhecido como santo casamenteiro das moças velhas e desenganadas, leva também a fama de santo alegre, farrista e violeiro, sendo inclusive o padroeiro desse tipo de músico. Recentemente na novela da Rede Globo (“Velho Chico”), foi mostrada a forma com que o santo é festejado e cultuado na região do Rio São Francisco.
Em quase todo o Brasil, a festa de São Gonçalo é realizada no mês de janeiro. É interessante a forma de apresentação da dança de São Gonçalo. Ela possui um caráter comunitário; nas “rodas”, todos podem participar. É uma dança simples e acompanhá-la significa resgatar uma cultura um tanto esquecida do nosso Brasil.
Celebrar São Gonçalo é celebrar um grande santo protetor, além do que, participar da dança do santo é vivenciar uma manifestação folclórica, religiosa, interessante e peculiar. O santo, normalmente, é representado como um violeiro e por esses, é tido como padroeiro.
Bibliografia
- Júnior Baladeira • Ouricuri (PE).
- Identidade, memória e narrativas na dança de São Gonçalo – UFRN.
- ftp://ftp.ufrn.br/pub/biblioteca/.../WellingtonJB_capa_ate_referencias.pdf
- violeirosdobrasil.com/profiles/blogs/historia-de-sao-goncalo
- pt.wikipedia.org/wiki/Dança_de_São_Gonçalo
- História - O Santo - Brasil - Mariposa.
- Cultura: Dança de São Gonçalo - Portalegre
- www.portalegre.rn.gov.br/site/culturasaogoncalo.htm
- Dança de São Gonçalo - Centro Nacional de Folclore e Cultura. - www.cnfcp.gov.br/tesouro/00000094.htm.
- A Dança de São Gonçalo: reinterpretação coreológica (estudo da dança) e sua história.
- www.bibliotecadigital.unicamp.br - Bases Disponíveis
- 01/12/2004 - Instituto de Artes –IA- Título: A Dança de São Gonçalo; reinterpretação coreológica e histórica. Autor (a): Valeria Rachid.
- www.sbpcnet.org.br/livro/58ra/senior /RESUMOS/resumo_428.html
- A dança de São Gonçalo na comunidade Quilombola da – IFCE.
- www.ifce.edu.br/.../DançasTradicionais /SaoGoncalo/Artigo%20-%20A%...
- Folclore Paulista - Américo Pellegrini Filho; Editora Cortez; SP
- Para Entender Folclore - Cáscia Frade; Global Ed.e Distribuidora; RJ
- A Dança de São Gonçalo da Mussuca - Christiane Rocha Falcão UNI- Revista - Vol. 1, n° 3 (julho 2006)
- Cascudo, Luís da Câmara - Dicionário do Folclore brasileiro. Rio de Janeiro: ME
Antônio Carlos Affonso dos Santos – ACAS. Nascido em julho de 1946, é natural da zona rural de Cravinhos-SP (Brasil). Nascido e criado numa fazenda de café; vive na cidade de São Paulo (Brasil), desde os 13. Formou-se em Física, trabalhou até recentemente no ramo de engenharia, especialista em equipamentos petroquímicos. É escritor amador diletante, cronista, poeta, contista e pesquisador do dialeto “Caipirês”. Tem textos publicados em 8 livros, sendo 4 “solos” e quatro em antologias, junto com outros escritores amadores brasileiros. São seus livros: “Pequeno Dicionário de Caipirês (recém reciclado e aguardando interesse de editoras), o livro infantil “A Sementinha”, um livro de contos, poesias e crônicas “Fragmentos” e o romance infanto-juvenil “Y2K: samba lelê”.
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