A verba disponível para o município cresce mais de 1 milhão e 600 mil euros em relação a 2019. Em parte, isso deve-se aos investimentos já previstos e que ficaram por concretizar, explica o presidente da câmara Eduardo Tavares.
“É um orçamento exigente, com muito investimento, temos várias candidaturas que transitam para 2020, por vários motivos, como atrasos na aprovação das candidaturas, tivemos alguns concursos que ficaram desertos, o que também fez com que algumas obras tenham tido atrasos. Vamos ter várias obras em simultaneidade, o que faz crescer o orçamento no próximo ano”, destacou. “Em 2020, vamos assumir as competências em várias áreas, como a educação, e temos de acomodar os encargos, que daí advêm, no nosso orçamento. Estamos a falar de cerca de meio milhão de euros”, referiu ainda.
Além das obras e das competências delegadas do poder central, a câmara de Alfândega da Fé vai ainda integrar os trabalhadores com vínculos precários, tendo assim um aumento dos encargos com o pessoal.
O executivo propôs também uma Revisão do Programa de Ajustamento Municipal, permitindo descer impostos municipais, o que até agora não podia fazer.
“O orçamento marca a nossa entrada numa nova situação financeira, menos gravosa. 2020 será o ano em que propomos começar a descer os impostos municipais, nomeadamente o IMI, derrama para empresas e IRS, de forma gradual até 2025, é um orçamento que devolve dinheiro às famílias”, acrescentou o autarca.
O município prevê ainda antecipar em dois anos a saída do excesso de endividamento, que estava prevista para 2025.
O município tem ainda uma dívida de 16,5 milhões de euros e, no final de Dezembro, deverá rondar os 16,4, tendo o valor descido cerca de 550 mil euros em relação ao ano passado.
Segundo Eduardo Tavares, nos últimos 4 anos, o município desceu a dívida em mais de 3 milhões de euros.
Escrito por Brigantia
Jornalista: Olga Telo Cordeiro
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