O projecto implica um investimento de 10 milhões de euros e vai desenvolver-se em várias fases. Já em 2020, começará a funcionar a primeira, uma clínica, como avançou o presidente do Conselho de Administração, Manuel José Lemos.
“É uma escritura de uma sociedade com o fim de criar uma unidade de saúde e uma unidade geriátrica. Tem forças locais, forças regionais e uma participação do Hospital Terra Quente de Mirandela, que embora minoritária é significativa. Abrirá, ainda entre Março e Abril de 2020, uma clínica provisória com consultas de especialidade e meios de diagnóstico”, afirmou.
Os membros da sociedade esperam que dentro de aproximadamente um ano, a unidade hospitalar e a residência sénior possam abrir. “Até ao final de 2020, início de 2021 abrirá a unidade de saúde e no decurso do ano de 2021 abrirá a residência sénior, constituída por 80 camas”, adiantou ainda.
Outra aposta da unidade hospitalar privada será a área da oncologia. “Estamos em vias de fazer um acordo mais vasto para tratamentos oncológicos, de quimioterapia, englobando o Hospital Terra Quente e os hospitais privados de Chaves e o de Bragança”, acrescentando.
A sociedade constituída terá participação no capital do Hospital Terra Quente, de investidores locais e da região, mas também de fora do distrito nomeadamente de Chaves.
Apesar da abertura de várias unidades hospitalares privadas na região nos últimos anos, Manuel Lemos acredita que ainda há mercado e afirma que o futuro Hospital de Bragança SA pretende ter oferta para toda a região transfronteiriça.
Deverão ser criados, até ao final do próximo ano, 40 a 50 postos de trabalho, mas a longo prazo poderão chegar a uma centena os empregos neste hospital privado em Bragança. O edifício do Antigo ISLA foi o local escolhido para construir esta unidade de saúde.
Jornalista: Olga Telo Cordeiro
Sem comentários:
Enviar um comentário