"Tudo começa com um desfile, que vai percorrer as principais ruas da vila até chegar ao centro histórico de Mogadouro, local onde todos os grupos se juntam, causando o alvoroço típico destes mascarados solsticiais. Este ano contamos com mais de 200 mascarados vindos de Espanha e Portugal", explicou a vereadora da Cultura da câmara de Mogadouro, Virgínia Vieira.
Após algumas horas de desfile, as tropelias e o desgaste do percurso obrigam a uma paragem na sede da Confraria das Casulas e do Butelo, para reconfortar o estômago e afastar o frio, com uma "sopa da pedra" que é servida a todos os que participais no desfile, tornando-se "num momento de convívio".
O cortejo vai andado até chegar ao largo da Misericórdia, onde todos os mascarados mostram os seus "trejeitos" - que vão desde o tradicional "chocalhar" das mulheres ou as "tisnadelas" das raparigas mais incautas -, o que atrai pessoas às ruas.
"Ao longo dos últimos seis anos temos apostado neste desfile, que nem sempre é fácil de levar para a rua, contudo, o balanço é positivo", afiançou a autarca.
Até a momento estão confirmados duas dezenas de grupos de mascarados vindos da Galiza, Astúrias, Castela e Leão, do lado espanhol. Já do lado português, são esperados os mascarados do Nordeste Transmontano, Douro e Beira Litoral.
Francisco Pinto
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