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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2020

Moncorvo pede ao Governo para alargar o tabuleiro da ponte da Foz do Sabor

O município de Torre de Moncorvo pediu ao Governo para alargar e reforçar do tabuleiro da ponte da Foz do Sabor e consequente ligação ao IC5 e IP2, disse hoje à Lusa o presidente da Câmara.
"Temos um projeto, pago pelo município de Torre de Moncorvo, que foi entregue ao senhor secretário de Estado da Infraestruturas, com a finalidade de sensibilizar o Governo, para a urgência de se realizarem obras no tabuleiro da ponte da Foz do Sabor e ligações diretas ao Itinerário Complementar 5 (IC5) e Itinerário Principal 2 (IP2)", afirmou Nuno Gonçalves.

Esta ponte rodoviária é a "única" via de acesso às várias aldeias situadas nas imediações da Foz do Sabor, no concelho de Torre de Moncorvo, distrito de Bragança, a qual está "interdita" ao trânsito de pesados de passageiros e mercadorias devido às más condições do tabuleiro.

"Trata-se de população portuguesa que paga os seus impostos, que vive num território de baixa densidade populacional, e o investimento nesta ponte terá de ser visto não como um custo, mas como uma forma de apoiar as pessoas que de forma resiliente vivem neste território", vincou à Lusa o autarca de social-democrata de Torre de Moncorvo.

Nuno Gonçalves apontou que "a União Europeia (UE) financia o último quilómetro dos acessos às zonas industriais do litoral e não se compromete, com cerca de um milhão de euros, para esta necessidade".

O autarca salientou a necessidade de alargar aquela travessia lembrando a importância da construção de um cais para a acostagem de navios de grande porte, por parte da Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL), bem como com o facto de existir nas imediações um projeto turístico classificado como de interesse nacional, além da Foz do Sabor ter "uma forte componente turística" e ser a “última aldeia piscatória” em Trás-os-Montes.

"Está-se a construir um cais para navios de grande porte que utilizam a Via Navegável do Douro (VND), mas não se vê que é necessário ter uma ponte onde possam transitar veículos pesados de transporte de passageiros. Neste caso é preciso dar condições aos operadores turísticos para que possam transportar as pessoas de um lado para o outro, terem condições de segurança para o poderem fazer", vincou o responsável.

Nuno Gonçalves lembrou a importância das vias estruturantes para o território do Baixo Sabor, como é caso do IP2 e IC5, para quem entra e sai do concelho de Torre de Moncorvo.

"A entrada e saída no concelho de Torre de Moncorvo, para quem vem do IC5 ou do IP2, está a ser feita de um pequeno aqueduto. O que era necessário era criar, ali, condições de acesso rápidas e fáceis. Tanto mais que há dificuldades em ambos os sentidos, para o trânsito de autocarros, porque chegam a bater no asfalto. O que era transitório, está-se a tornar definitivo", observou o autarca, que é também presidente da Associação de Municípios do Baixo Sabor.

Outras das preocupações acontece um tempo de cheias, já que localidades da Freguesia da Cabeça Boa, que engloba as aldeias da Foz do Sabor, Cabanas de Cima e Cabanas de Baixo, ficam isoladas já que ponte da Foz fica submersa com a subida das águas dos rios Sabor e Douro.

"Aquando da passagem da tempestade Elsa, em dezembro passado, estas aldeias ficaram isoladas durante três dias", recordou Nuno Gonçalves.

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