A situação abrange mais de meia centena de militares que asseguram o patrulhamento em outros três aeródromos municipais (Bragança, Vila Real, Viseu e Portimão) onde o avião que liga Trás-os-Montes ao Algarve aterra. Em causa estará uma verba total que ronda o meio milhão de euros.
Segundo alguns militares brigantinos que prestaram declarações ao Mensageiro, desde janeiro de 2019 que não recebem qualquer pagamento, sendo que o serviço é realizado de segunda-feira a sábado, e com a entrada do horário de verão, há umas semanas, o trabalho duplicou porque passaram a fazer-se duas viagens de ida e volta por dia.
O atraso no pagamento dos serviços gratificados aos militares relacionados com os aeródromos da ligação aérea regional já aconteceu em anos anteriores, acabando por ser assegurado através da transferência de verbas do Governo para a GNR que posteriormente faz os pagamentos.
A segurança do embarque e desembarque de passageiros, no âmbito do protocolo europeu de segurança aérea, passou a ser feita pela GNR em 2015 aquando da retoma da carreira regional, que esteve suspensa cerca de dois anos, mas regressou alargada a Viseu e a Portimão.
Glória Lopes
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