As exceções vão para os menores de 12 anos e as pessoas que tenham recuperado da doença nos últimos seis meses.
As pessoas que entrarem no país por via terrestre devem apresentar o certificado digital de vacinação, que só será aceite para quem vier de países da União Europeia e de baixo risco.
Este foi um Natal que se chegou a esperar de alguma normalidade e de alguma recuperação económica para o país, mas agora o cenário voltou a piorar. Ainda assim, apesar destes novas imposições, Berta Nunes, secretária de Estado das Comunidades Portuguesas, acredita que os emigrantes não se vão afastar do país e que nesta quadra não deixarão de vir a casa. “Muitos virão. Não é o facto de ter que se fazer teste que os afastará de vir. Por outro lado, eles e os próprios familiares sentir-se-ão mais seguros”.
A governante considera que o grande problema, neste momento, está para quem viaja da Suíça, já que no retorno é obrigado a fazer quarentena de dez dias. Muitos emigrantes não têm como se sujeitar a estar em casa sem trabalhar e, por isso, podem deixar de vir. “Temos o problema particular da Suíça que colocou Portugal na lista de países onde já foi detectada a nova variante e vai obrigar no retorno a uma quarentena de dez dias. Aí sim pode haver impedimentos”.
Só são válidos os testes PCR, com um máximo de 72 horas, ou os testes de antigénio, com 48 horas, feitos nas farmácias ou laboratórios. A obrigatoriedade de apresentar teste negativo à covid-19 para entrar em Portugal a partir de dezembro não abrange só os passageiros aéreos mas também as pessoas que chegam por via marítima.
Os portugueses que vierem dos Açores ou da Madeira não estão obrigados a fazer testes. Apenas os estrangeiros que se desloquem das ilhas para o continente.
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