A água já é escassa em muitas barragens, mas há casos onde a ausência de pluviosidade ainda não é preocupante. É o caso da Albufeira do Azibo, em Macedo de Cavaleiros.
De acordo com o vice-presidente da autarquia, Rui Vilarinho, o défice de água é mínimo e a armazenada é suficiente para cerca de três anos:
“Infelizmente nem todas as barragens estão nas mesmas circunstâncias que a nossa, é uma albufeira que tem uma capacidade de utilização útil que, neste momento, é de 45 milhões de metros cúbicos, estará agora com um défice a rondar os 3% ou 4% de água, o que não acontece a nível nacional. Tem ainda a particularidade de demorar poucos dias a fazer a reposição para o seu pleno, desde que haja chuva razoavelmente intensa.
Temos reservas para, talvez, três anos de água, sem qualquer tipo de chuva.”
Mesmo assim, é necessário manter os cuidados possíveis para não desperdiçar água:
“Isso não implica que não tenhamos de ter todos os cuidados possíveis para poupar água. Temos noção de que vai haver muita chuva, mas pode não acontecer. De qualquer forma, temos de ter muito cuidado e trabalhar no sentido de poupar água, seja ela no consumo humano ou no regadio.
Se eventualmente for preciso acionar os planos de contingência, assim faremos, mas neste momento não há essa necessidade.”
Mesmo com a albufeira quase cheia, a seca nesta região é preocupante e, à semelhança do que acontece no resto do país, as consequências estão a fazer-se sentir na agricultura:
“As circunstâncias ao nível da agricultura são as mesmas do que no resto do país, não há chuva e as culturas estão com dificuldade. De qualquer forma, estaremos atentos para apoiar naquilo que pudermos, à semelhança do que irá fazer o governo.”
De acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera, não se prevê que chova nos próximos dias no distrito de Bragança.
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