Depois de ter passado por Mogadouro e por Miranda do Douro, de onde a artista é natural, a mostra chega agora ao Centro Cultural Solar dos Condes.
Esta é uma série de pinturas, que retratam o fascínio que a artista tem pela máscara, que pode proteger-nos mas também ocultar-nos.
Balbina Mendes garante que quem já viu a exposição noutros locais pode voltar a vê-la em Vinhais porque vai sendo constantemente renovada. “Pinto diariamente. Para mim a pintura é vital, faz parte da minha vida. A pintura é algo absorvente. Como pinto regularmente, à medida que algumas peças vão saindo, porque vão sendo adquiridas, vou repondo com novas peças. Portanto, a exposição nunca é igual. Quem a viu noutros locais vai gostar de a ver de novo”.
A artista admite que gostava de ver a exposição passar por todo o distrito, já que também se relaciona com os rituais de Inverno que fazem parte de muitos pontos do nosso território. “Tem a ver com a máscara. A máscara humana. A máscara que nos oculta, que nos defende, que nos protege. À medida que esta série de pinturas foi crescendo foi sendo contaminada por textos e poemas, de vários autores, alguns transmontanos, que têm a ver com essa dualidade da condição humana, o que somos, não deixamos ver, o que ocultamos, até de nós mesmos, sendo que não perdeu a génese dos rituais de Inverno com máscara”.
A exposição pode ser vista, em Vinhais, até ao final do mês de Fevereiro. “Estou em casa. Vinhais já recebeu outras exposições minhas e sempre correram bem. Convido os transmontanos a virem a Vinhais verem a exposição”.
Depois de Vinhais, a exposição segue para Mirandela.
Além de já ter estado exposta em Miranda, Mogadouro e agora Vinhais, também já passou por Aveiro, Espinho e Braga.
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