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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2023

Alfândega da Fé reclama medidas para salvar metade dos empregos de Trás-os-Montes

 O município de Alfândega da Fé, no distrito de Bragança, reclamou hoje medidas urgentes de apoio do Governo aos agricultores face aos impactos da seca e da inflação no setor responsável por metade dos empregos em Trás-os-Montes.


“Os nossos agricultores estão, atualmente, confrontados, com grandes dificuldades que comprometem seriamente a manutenção de explorações de forma sustentável e produtiva”, destaca a autarquia transmontana numa tomada de posição sobre as quebras de produção no setor agrícola em Trás-os-Montes.

A tomada de posição aprovada em reunião de câmara vai ser enviada aos diversos órgãos de soberania e entidades nacionais e regionais e descreve as dificuldades que se anteveem no setor e reclama urgência na tomada de medidas de apoio à agricultura e agroindústria.

Alfândega da Fé já se tinha associado à Câmara de Bragança no pedido de ajuda para os produtores de castanha e, segundo divulgou hoje a autarquia, vem agora reforçar essa tomada de posição, alertando para as dificuldades de todo o setor agrícola, que “representa cerca de 50% do emprego em toda a região” de Trás-os-Montes.

O município começa por lembrar que “Trás-os-Montes foi e é a região mais afetada pelos efeitos da seca e da escassez de chuva durante a campanha agrícola de 2022, com quebras na produção agrícola transversais aos diversos setores.

A autarquia transmontana concretiza com uma quebra “na ordem dos 80% na castanha, dos 5’% na azeitona, também de 50% na amêndoa, e na mesma ordem no vinho.

A tomada de posição salienta que estas são “as principais culturas e a principal fonte de rendimento e subsistência das famílias deste território e principal fator de fixação de pessoas, pois o setor agrícola representa cerca de 50% do emprego em toda a região”.

Às consequências da seca acrescem o aumento dos custos de produção, como refere a exposição, concretamente da energia e combustíveis, a escassez de matérias-primas, a inflação galopante e o aumento das taxas de juro, “que estão a prejudicar os agricultores e a comprometer o setor agrícola no geral”.

Perante este cenário, a autarquia alerta para dificuldades dos agricultores cumprirem parâmetros exigidos na produção biológica, na região que se destaca a nível nacional nesta área e pede que sejam revistos os critérios da certificação.

Pede também que o Governo português tome “medidas extraordinárias e urgentes” idênticas às de Espanha que baixou impostos como o IVA de dez para cinco por cento, para garantir competitividade a produtos como o azeite e evitar dificuldades de comercialização.

A autarquia transmontana defende ainda a necessidade de “reforçar medidas de isenção ou redução com a aquisição de energia”, um aumento das taxas de comparticipação e dos incentivos aos jovens agricultores.

Alfândega da Fé pede ainda “medidas que simplifiquem o trabalho sazonal” sem prejuízo para beneficiários do subsídio de desemprego ou Rendimento Social de Inserção (RSI) e “isenção extraordinária”, durante seis meses, de pagamento de contribuições para a Segurança Social para “aliviar a tesouraria das explorações agrícolas”.

HFI // MSP
Lusa/fim

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