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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2023

É necessário rejuvenescer o setor da caça para que a atividade não seja condenada

 Quem o diz é o vice-presidente do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas, Paulo Salva:


“Existem cerca de 2400 mil caçadores com título habilitante para poder caçar mas só cerca de metade é que tira licença de caça. Se atendermos à faixa etária, eu diria que cerca de 70% têm acima dos 55 anos, o que faz com que se não houver esse tal rejuvenescimento, a atividade possa vir a estar condenada e é agora que temos de o fazer.

Penso que isso depende um pouco de todos os atores que são interessados na atividade. Obviamente a administração, as entidades gestoras de zonas de caça, através das organizações do setor da caça, os municípios mas, acima de tudo, com a própria educação dos mais novos.

Tem de se perceber que caça é conservação.”

João Alves, presidente da Federação das Associações de Caçadores da Primeira Região Cinegética – FACIRC – partilha da mesma opinião e considera que para que a atividade se torne mas atrativa, é necessário reduzir às burocracias:

“Era necessário atrair os jovens mas é difícil porque precisávamos de desburocratizar e os custos também são muito elevados. É necessário intervir nessa área.

Para além disso, haver diminuição da caça também faz com que haja desinteresse, se bem que ultimamente temos assistido a jovens que têm enveredado pelo tiro desportivo. Uma coisa leva a outra.

Penso que ainda não estamos num ponto crítico mas temos de estar atentos e tentar inverter a situação se quisermos continuar a ter caçadores.”

Quanto a apoios do Estado, o vice-presidente do ICNF assegura que foram destinados 2 milhões de euros para ajudar as entidades gestoras de zonas de caça:

“O Governo, pela primeira vez em 2021, através do ICNF e financiado pelo fundo ambiental, lançou um aviso de cerca de quatro milhões de euros que, na prática, desde que as entidades gestoras de zonas de caça fizessem três melhorias na sua zona de caça, o Estado comparticipava com um valor por cada hectare e depois multiplicava pela dimensão da zona de caça. Isso restituía cerca de 90% do valor que estas entidades pagam a título de taxas.

Em 2022 voltou a repetir-se e em 2023, pelo que sei, posso adiantar que voltará a existir com uma dotação de cerca de dois milhões de euros.”

Declarações à margem da XXV Feira da Caça e Turismo e XXVII Festa dos Caçadores do Norte decorreu de quinta-feira a domingo em Macedo de Cavaleiros.

Escrito por ONDA LIVRE

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