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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2023

Feira da Caça e do Turismo volta a levar milhares de pessoas a Macedo de Cavaleiros

 Após dois anos de interregno a Feira da Caça e Turismo e a Festa dos Caçadores do Norte regressou a Macedo de Cavaleiros


De 26 a 29 de janeiro, muitos visitantes e vendedores rumaram a Macedo de Cavaleiros, uns pela primeira vez e outros repetentes naquelas andanças desde as primeiras edições do certame. É o caso de Francisco Cangueiro, que veio diretamente de Palaçoulo, no concelho de Miranda do Douro, para vender o tradicional material de cutelaria. No sábado, dia 28, a afluência ao stand do expositor mirandês aumentava à medida que o sol se punha, aquando da chegada dos caçadores das batidas que marcaram esse dia. "Venho desde o principio da feira. Nos dois primeiros dias houve um bocadinho de escassez de gente. Ma digamos que está como antes da pandemia".

Questionado sobre a quebra de vendas, associada à subida dos preços de produção, o artesão caracteriza a situação como “uma calamidade”. "As matérias-primas subiram brutalmente e nós temos que ajustar o preço porque, quando dermos por ela, estaremos a perder dinheiro. Não sei onde isto vai parar. Está a ser una calamidade, a nível de preços".

Ao contrário de Francisco Cangueiro, para outros, esta foi a primeira vez que marcaram presença na Capital da Caça e houve até quem atravessasse a fronteira para participar no evento. Suso veio de Pontevedra, na vizinha Espanha, para vender vestuário e adereços associados à atividade cinegética. "É a primeira vez. Disseram-me que era uma feira muito bonita e boa e cá estou. Vendo roupa de caça. Há gente mas não gastam muito dinheiro".

Como não podia deixar de ser, Macedo de Cavaleiros acolheu também os filhos da terra para darem a conhecer as potencialidades do concelho, como é o caso das Confeções Moreirinhas. Bruna Venceslau e o irmão, num negócio que tem passado de geração em geração, marcam também presença na terra-natal em todas as edições da Feira da Caça e do Turismo, num stand exclusivamente ligado à venda de capotes e samarras transmontanas. "Isto começou como uma brincadeira minha e do meu irmão, que era caçador e começou a vender algumas samarras e capotes aos colegas dele. Depois decidimos alugar um stand para expor produtos que já são de há três gerações. As Confeções Moreirinhas já vêm da época do meu avô".

Sobre o volume de vendas no terceiro dia da Feira da Caça e Turismo, Bruna define o negócio como “brilhante”. "Não tenho palavras para descrever. Está a decorrer de uma forma brilhante. As pessoas estavam mesmo com vontade de nos ver".

No último dia de feira, Benjamim Rodrigues, presidente da Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros, apontou a Vigésima Quinta Feira da Caça e Turismo, como uma das maiores edições do certame macedense. "Tivemos afluência como nunca".

Além do sucesso do evento em si, toda a riqueza gerada em torno da feira, nomeadamente na restauração e hotelaria, é motivo de orgulho para o concelho de Macedo de Cavaleiros. "Todos os hotéis e alojamento locais estiveram esgotados. Os concelhos vizinhos também tem tido os seus alojamentos preenchidos. Mexe com toda a economia da região".

Benjamim Rodrigues vê a atividade da caça como um fator de desenvolvimento, tendo em conta que o turismo cinegético está a crescer cada vez mais.

A nível de receitas geradas nesta edição, ainda é cedo para fazer contas, mas prevê-se um aumento em relação aos anos anteriores.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Daniela Parente

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