A banda cabeça de cartaz foram os System Exclusive, de Los Angeles que estão em Portugal desde Julho, no âmbito de uma tournée, como contou Ari Blaisdell, a vocalista da banda californiana:
Para ser honesta, o nosso agente é português e é conhecido da organização, e ele considerou que nos encaixávamos neste tipo de festival e nos iria correr bem e marcou este concerto. A nossa tournée em Portugal foi maravilhosa. Nós atuamos muitas vezes em Portugal, neste verão, e estamos a fazer uma residência artística em Torres Vedras, há um mês e meio, desde julho até meados de agosto. E demos início à nossa tournée e vamos agora para a Alemanha e República Checa. O público português é muito entusiasta, profundo e emotivo, o que combina comigo em palco, fazendo assim uma combinação.
Para além desta banda subiram ao palco, os Baleia Baleia Baleia, uma banda de rock portuguesa do Porto, a cantar em Português e Dark Alchemy.
Quem assistiu, veio pela música alternativa:
Vim porque é um festival na nossa terra, sou de Macedo de Cavaleiros. Depois o género de música que aqui apresentam está dentro dos meus gostos musicais, embora já não tenha idade para isto. E penso que se devem apoiar este género de iniciativas. Infelizmente fiquei surpreendido por haver pouca gente, mas pela positiva, porque realmente, era o género de música que estava a contar, enalteceu João Fernandes.
Assisti ao concerto de System Exclusive, que eu não conhecia e é uma banda muito interessante. Este festival por aquilo que ele tem e nos dá é surpreendente. Faltam eventos culturais e espetáculos deste género, no concelho. Há que romper com a interioridade, porque este público acaba por ter pouco acesso a coisas diferentes, e que sejam fora da caixa. E com este tipo de evento acaba por ser uma dinâmica que rompe com a monotomia dos dias e a interioridade tem de ser combatida, com este tipo de oferta e de cultura, contou Miguel Cabral.
Foi uma amigo que me disse para vir aqui. Está muito bom. Isto parace um mini festivalzinho, uma coisa de aldeia, mas é um fenómeno. Sou daqui de perto, nem sabia da existência deste festival, destacou Castro Rafael.
Já a organização, que esperava ter 300 pessoas, não atingiu o número de visitas mas destaca a qualidade da música apresentada e que esta versão dois ponto zero, correu ainda melhor do que o ano passado, com conta Domingos Barreira:
Nalguns pontos sim, mas acabou por ser melhor do que o ano passado.
A versão 3.0 já é uma realidade porque já são muitos os pedidos do público para a sua realização, num grito e resistência cultural. O ano passado, tivemos um pico com muita gente, mas depois acabou. Este último concerto foi bom, e bem concorrido. Este espaço também não dá para muito mais. Mas correu bem e não tivemos os constrangimentos que tivemos o ano passado, uns percalços que são sempre naturais. Mas correu bem, apesar de começarmos um pouco mais tarde.
O Rockcorujas é mais do que um festival, diz a organização. É um ato de paixão pela música e pela cultura, criado por um grupo de voluntários, que sem apoios conseguiu realizar um festival de música rock.
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