Estes dois aproveitamentos hidroelétricos possuem turbinais reversíveis, que tanto tiram como metem água dentro das albufeiras.
É um lembrete deixado pelo presidente da Associação de Municípios do Douro Superior, na semana em que é anunciado um novo acordo sobre gestão de águas internacionais entre Portugal e Espanha.
As barragens hidroelétricas do Baixo Sabor, em Torre de Moncorvo, e de Foz-Tua, entre Carrazeda de Ansiães e Alijó, estão a funcionar há menos de 10 anos.
Normalmente, a água que armazenam passa das albufeiras para o rio Douro, mas podem fazer o processo inverso.
Em caso de necessidade, podem ser importantes para regular o caudal do Douro quando Espanha liberta mais ou menos água, recorda o presidente da Associação de Municípios do Douro Superior, José Meneses:
A navegabilidade do rio Douro é outro aspeto a ter em conta, já que tanto pode ser afetada com água a mais como com água a menos:
Daí a importância da flexibilidade das barragens do Baixo Sabor e de Foz-Tua para regular o caudal:
O também presidente da Câmara de Torre de Moncorvo recorda que um caudal equilibrado favorece a biodiversidade.
A definição de caudais ecológicos nos rios internacionais tem sido apontada como uma das lacunas do acordo entre Portugal e Espanha que urge colmatar.
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