Foi inaugurada, este sábado, a Meseta Ibérica de Vila Flor. É um espaço dedicado à biodiversidade e à conservação da natureza, explicando aos visitantes e aos locais aquilo que existe na Reserva da Biosfera Transfronteiriça, de forma a conseguir também preservá-la.
O presidente da câmara, Pedro Lima, considera que o espaço é um complemento àquilo que já ali existe, que mostra aos turistas que este é um território a não perder. “O espaço tem uma exposição interactiva onde as pessoas podem aprender, visualizar e experienciar a biodiversidade e da conservação da natureza. Eu acho que é um complemento, um complemento naquilo que é a nossa estratégia de diversificação de turismo, portanto de valências, de oferta, que nós conseguimos em Vila Flor dar ao turista que nos visita”.
Ana Carvalho directora da Zasnet, entidade criada a pensar na cooperação territorial, e gestora da Reserva da Biosfera Transfronteiriça Meseta Ibérica, esclareceu que, a juntar ao espaço de Vila Flor, será criado um em Vimioso. Há ainda outros dois em Espanha. Um deles, que fica em Zamora, já foi inaugurado, e falta ainda outro, em Salamanca. “Servem para difundir e para dar a conhecer à população o que é a Reserva da Biosfera Transfronteiriça da Meseta Ibérica, que é um território declarado pela Unesco pela sua especificidade. Portanto, a Reserva da Biosfera consiste no programa da Unesco, do programa MAB, Man and Biosphere, a interação do homem com a biosfera. Este território representa exactamente isso. A resiliência que as populações tiveram ao longo dos anos, nas tradições, património histórico construído, património ancestral das festividades e toda a interação da agricultura, os produtos locais”.
António Gonçalves desenvolveu os jogos que estão instalados nestes espaços. São jogos para os mais pequenos e os mais graúdos e relacionam-se com as actividades da Meseta Ibérica. “Através de um design integrado, combinámos elementos expositivos com a paisagem da meseta ibérica, com produtos e cultura da reserva da biosfera. Criámos estes centros de interpretação de modo a promover uma experiência envolvente e educacional única. Desenvolvemos também jogos intergeracionais, ou seja, jogos que têm a ver com algumas das actividades que aconteciam nesta região”.
O espaço custou cerca de 150 mil euros e foi construído por fundos comunitários.
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