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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite, Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues, João Cameira e Rui Rendeiro Sousa.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 1 de maio de 2025

Hospital e IPSS foram prioridades no ‘apagão’ e seis pessoas ficaram presas em elevadores

 O hospital e as Instituições Particulares de Segurança Social (IPSS) foram o foco principal de atenção das autoridades municipais durante o apagão de segunda-feira, que se prolongou por quase 12 horas no concelho de Bragança.


A falha começou a sentir-se pelas 11h33 mas a energia só foi restabelecida totalmente já perto da meia noite, a tempo de ainda permitir a realização dos concertos da Semana Académica do Instituto Politécnico, previstos para essa noite no pavilhão do NERBA. “Foram criados sistema de redundância para estabelecer comunicações via rádio, porque as redes telefónicas começaram a colapsar e foi esse sistema que deu a resposta ao resto das necessidades”, explicou ao Mensageiro João Noel Afonso, comandante da Proteção Civil.

De acordo com o mesmo responsável, a Proteção Civil foi ativada para seis situações de pessoas presas em elevadores e dez abastecimentos de água à população. No Município, reuniram-se os vários elementos associados à Proteção Civil Municipal, incluindo representantes das várias IPSS, que puderam dar nota das necessidades, que se prenderam, essencialmente, de combustível para os geradores.

“Tivemos uma reação rápida. Quando nos apercebemos da amplitude daquilo que estávamos a viver, fiz logo uma reunião interna, para avaliar a situação em cada um dos departamentos, e a disponibilidade de meios. De seguida, convoquei todas as entidades que fazem parte da Proteção Civil”, contou o presidente do Município, Paulo Xavier. O autarca sublinha que houve “três grandes preocupações”. “Em primeiro lugar, garantir a operacionalidade do hospital. Isso implicava ter gasóleo disponível para os geradores. Tínhamos as coisas bem orientadas para 24 horas, com quatro postos de combustível operacionais, e podendo mesmo limitar o acesso por parte dos civis, privilegiando os bombeiros e as autoridades”, explicou. João Noel Afonso deu ainda nota de alguns “problemas logísticos” pois “o corte aconteceu muito próximo da hora de almoço”.

“Houve alguns constrangimentos que se prolongaram para a hora de jantar, mas que se foram resolvendo”, frisou.

Já a Guarda Nacional Republicana reforçou o patrulhamento no meio rural, de forma a prevenir o aproveitamento da ausência de energia para a ocorrência de assaltos. “O policiamento foi reforçado. Houve necessidade de colocar mais militares ao serviço com patrulhamento visível para não criar um vazio, para que as pessoas sentissem a presença”, destacou o comandante distrital, António Lobo de Carvalho.

“As equipas de proximidade estiveram perto dos grupos que necessitam de acompanhamento”, adiantou o comandante da GNR. Só perto da meia-noite é que a luz regressaria totalmente. A aldeia de Rebordaínhos, na Serra da Nogueira, foi a primeira a ter luz, seguindo-se, gradualmente, o resto do concelho. “Começámos por ter luz em Rebordaínhos. Às 23h30 foi em Bragança, porque não se podia ligar tudo ao mesmo tempo. À meia-noite já tínhamos luz em todos os locais”, confirmou Paulo Xavier.

O autarca brigantino considera ser necessário repensar todo o sistema, pois ficou à vista a dependência energética até para os serviços mais básicos. “São ensinamentos que vamos aprendendo e sobre os quais devemos refletir. Temos falta de estruturas alternativas. Vamos ter de repensar porque a energia é uma estrutura primordial. Mas teremos de aumentar a capacidade alternativa. Não podemos pensar só em nós, temos de pensar em todos”, concluiu.

António G. Rodrigues

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