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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Forja Comunitária

Forja Comunitária de Quintanilha
A forja era uma oficina do povo onde, de acordo com regulamento próprio, se afiavam os picos e facas e se faziam e consertavam as ferramentas e outros utensílios metálicos, alguns com configuração e motivos decorativos que merecem lugar de destaque no acervo artesanal que caracteriza Trás-os-Montes - espelhos e dobradiças, trasfogueiros, braseiras e grades.
Instalava-se numa casa térrea, geralmente de pequena dimensão. Tinha no interior um maciço de pedra onde se colocavam as brasas de azinho e sobro - fornalha - e sobre ela uma pedra vertical com um buraco onde passava o bico do fole, construído em madeira e couro, de grande dimensão a accionado por uma alavanca manual.
Próximo da fornalha estava o cepo com a bigorna, também designada cavalete ou çafra, onde o malho moldava o ferro e junto, a pia com água para o temperar. E a monte, algumas formas de pedra para moldar calotes e diversas ferramentas para forjar o ferro - calcadores, talhadeiras, ponteiros, tenazes, etc..
Existiram forjas comunitárias em muitas aldeias da TFT (Quintanilha, Carrazeda, Pinheiro Velho, Rio de Onor, Moimenta, Cova da Lua, Vila Chã de Braciosa, etc), conservando-se ainda algumas, como referência cultural, embora inactivas, nos Centros Rurais do Parque Natural de Montezinho, ou integrando mesmo um Museu Etnográfico de expressão local, como é o caso da Forja de Quintanilha.
in:rotaterrafria.com

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