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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 2 de junho de 2015

“LAGOAÇA - BRAGANÇA - PORTUGAL”

Lagoaça e uma pequena aldeia do norte de Portugal e é uma das seis (6) freguesias do Concelho de Freixo de Espada à Cinta que pertence ao Distrito de Bragança, com uma área total de 36,5 km2 e situa-se junto à Estrada Nacional 221 a 20 km da sede do Concelho, para nordeste. Localiza-se na bacia hidrográfica do Rio Douro, região de Trás-os-Montes e Alto Douro, mais concretamente no Vale do Douro Superior (Parque Natural do Douro Internacional). Segundo sua classificação, esta freguesia está descrita como área predominantemente rural. LAGOAÇA possui 497 habitantes (2001). As atividades econômicas principais são: a agricultura, acompanhada da pecuária. As oliveiras, o vinho, o cereal, a castanha e vários pomares de abundantes frutos, dos quais se destaca a laranja; são os produtos principais que se podem encontrar nesta freguesia. Quanto à pecuária, destaca-se a atividade pastoril e algumas vacas de produção de leite. Também tem outras atividades econômicas, tais como: indústria de panificação, indústria alimentar, indústria de artefatos de cimento, serralharia, comércio e serviços.
LAGOAÇA tem duas zonas distintas: uma área de planalto de terras férteis e com características climáticas e de produções agrícolas próprias de Trás-os-Montes; outra área é a Terra Quente, com terrenos acidentados para as encostas do Rio Douro e com culturas e micro clima específicos do Alto Douro. A noroeste da povoação encontra-se a Serra de LAGOAÇA. No seu cume há ruínas de uma atalaia, a que o povo chama Outeiro de LAGOAÇA, provavelmente construída nalgum período de guerra peninsular. Aliás, em 1644 dá-se o saque de LAGOAÇA e Fornos pelos Castelhanos.
Quanto à designação de “LAGOAÇA”, a etimologia da palavra deverá ter origem no significado de terreno alagadiço, pantanoso ou pequena lagoa. Reza a lenda que a origem do nome tem a ver com uma serpente descomunal e ferocíssima, conhecida por todos pelo nome de «Lagóia», que habitava uma caverna para os lados do Vale de Santa Marinha. Quando a fome apertava ou por qualquer outro motivo despertava do seu torpor, a «Lagóia» saía do seu esconderijo e ai da criança ou adulto que lhe estivesse ao alcance. Fez tantas vitimas ao longo dos tempos que as gentes viviam aterrorizadas, as montarias para a sua captura nunca davam resultado porque o ofídio escapava sempre, até que conseguem enfrentar o terrível réptil sem recuos e todos armados de instrumentos cortantes liquidam o malvado bicho, voltando desta forma a paz e a serenidade a esta terra. «Lagóia», por evolução fonética, originaria o topônimo atual de LAGOAÇA.
Há muitas outras referências a LAGOAÇA, que foi um curato do Marquês de Távora, passando para a coroa em 1759. Mais tarde passou para o priorado. As pinturas rupestres junto da Fonte Santa dão a indicação de que o seu passado é já muito remoto.
LAGOAÇA já foi Concelho, pois teve sua importância remonta aos tempos de D. Dinis, quando este Rei lhe dá foral a 26 de Abril de 1286. Mais tarde em 04 de maio de 1512 D. Manuel em Lisboa incluiu LAGOAÇA como freguesia no foral do Concelho de Bemposta. A seguir pertenceu ao Concelho de Mogadouro. LAGOAÇA teve muitas alterações sob o ponto de vista administrativo, que incluem a pertença à donatoria dos Távoras desde fins do século XVI até 1759. Com as reformas administrativas do século XIX, passou em 1842 ao Concelho de Freixo de Espada à Cinta, a qual esta vinculada até os dias atuais.
A Igreja Matriz de LAGOAÇA é de estilo românico, baixa, horizontal e com contrafortes exteriores, torre sineira simples e central, construída provavelmente nos fins do século XVI. O Nicho e o Campanário são de 1740. O interior é riquíssimo em talha dourada nos altares, com a laje central em cantaria.
É uma aldeia com várias Capelas: a de Santo António, a qual possui um relógio de Sol na fachada, datada de 1646; a Capela da Senhora da Lapa; a Capela do Senhor da Santa Cruz, entre outras.

A atividade básica de LAGOAÇA é a agricultura acompanhada da pecuária. Tem oliveiras com muita azeitona de conserva, cereal, alguma castanha e vários pomares de abundantes frutos, dos quais se destaca a laranja.
É uma terra rica em tradições e cultura, sendo de destacar as grandiosas Festas em Honra de Nossa Senhora das Graças, que decorrem em Setembro, e a Festa de Santo António.
A sua vida quotidiana tipicamente rural, os seus recantos e soalheiras de Inverno, a pureza bucólica do seu ar e da sua paisagem, fazem de LAGOAÇA uma aldeia rural transmontana apetecida por muitos e que é o orgulho dos seus naturais.
O Miradouro da Cruzinha coloca-a sobranceira ao Rio Douro num declive acentuado, onde a nossa vista se enche de espaço e respeito contemplativo da natureza. Lugar excelente para uma tarde bem passada em convívio com os amigos e, porque não levar uma boa refeição à maneira local, onde não faltem o salpicão, o presunto, o queijo, as azeitonas, o vinho e o pão caseiro.


Texto: Página sobre Lagoaça no facebook

2 comentários:

  1. Gostaria muitíssimo de poder receber notícia de alguns primos ou que pertencem á família dos Isaias que moravam em frente a igreja de Nossa Senhora das Graças; meus avos maternos chamava-se Antonio Francisco Isaias e Raquel Ermelinda Palavras tiveram seis (6) filhos Imidio,Clarice, Adilia,Lidia,Armando e Maria este o Imidio foi quem ficou mais junto aos pais eu sou um dos filhos da filha casula Maria das Graças Isaias,que foi casada com meu falicido pai Jorge dos Santos de poiares eu chamo-me Jorge dos Gemeos o outro Belmiro e uma irmã que se chama Berta moramos em São Paulo cidade de Guarulhos Brasil meu Email é:- Jorge_albertodossantos@hotmail.com ,fico sempre muito feliz por conhecer a terra em que nasci em 20/03/1950 na casa dos meus avós, a propósito estou sempre vendo fotos e videos de pessoas como vocês que enviam através da internet as maravilhas dessa terra tão Linda e tão cheia de histórias de um passado Eróico vivido pelos nossos ancestrais que chegam a emocionara a quem procura sabela e quem sabe se for pela vontade de Deus eu e alguns dos meus possamos ir conhecer essa terra tão rica de Amor e saudades de todos que ai nasceram; sem mais agradeço imensamente pela atenção de quem puder me atender a este pedido também solicitado pela minha Querida mãe que ainda vive neste Brasil com 87 anos e se emociona muito ao ver estes videos lindo e maravilhosos desse povo português e lagoaceiro tão querido por todos os Brasileiros, Deus fique com todos ai e nós cá estamos com ele também, muito agradecido, Atenciosamente;- Jorge Alberto dos Santos.

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    1. Raquel Ermelinda ... seria filha de Antônio José Brandão e Joséfs Lopes de Almeida ... teve um filho chamado Hermenegildo Jose Brandão que veio para o Brasil em 1909 .?

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