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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Miranda do Douro: O futuro da língua mirandesa está “assegurado” pelo menos por mais uma geração


As línguas minoritárias, como o mirandês, começam a encontrar espaços próprios para a sua divulgação, apesar da “forte pressão”, exercida sobre elas, através dos meios de comunicação e da falta da sua inclusão no sistema de ensino.
A constatação foi feita por um grupo de especialistas, no decurso do Festival Intercéltico de Sendim (FIS) iniciativa que adoptou este ano, a língua mirandesa como “emblema” do festival.
“No caso da língua mirandesa, o português tem vindo a invadir o espaço familiar e ao mesmo tempo o espaço do trabalho e social, o que se traduz numa falta de capacidade das línguas minoritárias em resistir a esta pressão”, avançou, o investigador da língua mirandesa Amadeu Ferreira. 
Porém, estudiosos, escritores e divulgadores da língua mirandesa acreditam que por “mais um geração”, o mirandês vai continuar a “sobreviver” através da sua divulgação, fruto da intervenção de iniciativas como o FIS, ou a crescente publicação de obras literárias escritas na segunda língua oficial portuguesa.
O exemplo surge do Japão, onde uma língua minoritária como o mirandês começa a dar passos “tímidos” na Universidade de Kobe, situada a nas proximidades de Osaka.
“O futuro das línguas das minoritárias não muito seguro, no entanto é preciso ter iniciativa e continuar a divulgar esta forma peculiar de comunicar”, disse Satoshi Terao, docente na Universidade de Kobe e autor de uma tese de doutoramento onde figuram as ameaças de extinção a línguas como o mirandês. 
O trabalho de investigação está publicado nos anais da Universidade de Kobe, datado de Dezembro de 2010.
“A edição deste ano do FIS decorreu sob o signo das línguas minoritárias, o que não aconteceu, de modo algum, por acaso, já que o evento decorreu em pleno coração da Terra de Miranda, baluarte da língua mirandesa, onde se vão ouviram cantos em asturiano (Corquieu), em basco (Xabi Aburruzaga), em bretão (Gwennyn) e em gaélico (Altan), estando o mirandês nas mãos de gente da terra" (Célio Pires e Lenga-Lenga: Gaiteiros de Sendim), afirmou Mário Correia, director do FIS.
in:rba.pt

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