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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Verão aumenta população das aldeias e problemas de falta de água


Em Agosto a população na aldeia de Labiados, em Bagança, quadruplica. Com a chegada dos emigrantes, esta aldeia da freguesia de Babe enche-se de gente. Durante o ano vivem em Labiados cerca de 50 pessoas, mas em Agosto chegam os familiares e a aldeia ganha vida. São mais de 300 pessoas em convívio durante as férias de Verão.
As matrículas estrangeiras e os carros vistosos no largo da aldeia são sinais da chegada dos emigrantes. Em Labiados, a população quadruplica no mês de Agosto. É com alegria que os cerca de 50 habitantes que vivem na aldeia recebem as centenas de emigrantes que chegam de diferentes pontos da Europa.
Ermelinda Fernandes vive diariamente com apenas um filho. Quando chega Agosto a casa enche-se de família e há dias em que recebe mais de 20 pessoas.
“O mês de Agosto fica muito bonito e muito alegre, porque temos os nossos filhos connosco e temos ambiente e de Inverno não há ninguém. Tenho os meus filhos todos no estrangeiro, só tenho um comigo durante o ano”, conta Ermelinda, que ainda espera a chegada de mais familiares até ao final do mês.
Olinda Mouro também anseia pelo mês de Agosto para ter a casa cheia de gente e matar saudades da família.
“Tenho três filhos e todos emigrantes. Um está na Espanha e dois na França, mas já estão cá. A aldeia com os emigrantes fica muito bonita e há muita alegria ter aqui os familiares. Anseio pelo mês de Agosto para ver os meus filhos”, salienta a habitante de Labiados.
Quem partiu em busca de uma vida melhor também não dispensa as férias passadas em família na pacata aldeia de Labiados.
“Fiz aqui uma casa e agora viemos de férias para aqui. De férias viemos sempre no mês de Agosto. Agora a aldeia é uma alegria não tem nada a ver com o resto dos dias durante o ano. Agora há muita gente, há muita juventude”, afirma esta emigrante em Madrid.
“Venho todos os anos. Andamos de mota, jogamos à bola saímos, tal como lá, mas aqui estamos com a família e com os amigos”, conta Marco Marques, emigrado em França.
“Só venho para aqui de férias, não vou para mais nenhum lado. Por causa da alegria do povo”, afirma outra emigrante em Espanha.
Nesta época do ano, a aldeia enche-se de gente e há dias em que a animação se prolonga até de manhã.
Com a chegada dos emigrantes há dias em que a água é escassa na aldeia de Labiados. O presidente da Junta de Babe, Alberto Pais, garante que é uma situação normal, devido ao grande aumento de pessoas durante o mês de Agosto.
Escrito por Brigantia

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