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Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço.
A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)
(Henrique Martins)
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N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
Mogadouro: Antiga fortaleza medieval "reconstruída" a três dimensões com base nos desenhos de Duarte de Armas
A antiga fortaleza e burgo medieval de Mogadouro foram “reconstruídos” através de um trabalho a três dimensões, projecto que será apresentado em formato de livro após mais de uma década de investigação.
“A importância do protótipo de três dimensões do aglomerado quinhentista excede largamente a simples curiosidade de sobrevoar e conhecer o povoado mogadourense do século XVI”, explicou o autor do trabalho, Manuel Ferreira.
A reconstituição tridimensional teve como base o “Livro das Fortalezas” de Duarte de Armas e surge com o título “Mogadouro - 1509 – Duarte de Armas descodificado”.
O trabalho é apresentado quando se assinalam 500 anos sobre a passagem de Duarte de Armas pelo concelho de Mogadouro.
“A relevância atribuída à maqueta reside no facto de a mesma permitir decifrar o elaborado processo de que Duarte de Armas se serviu para executar as gravuras, abrindo assim novas perspetivas de leitura sobre a obra do desenhador manuelino, no pressuposto, provável, de que as demais representações das Fortalezas raianas que constam da sua obra tenham sido representadas segundo um processo técnico semelhante”, afirmou Manuel Ferreira.
Ainda de acordo com o autor do estudo a publicar, o modelo tridimensional permite demonstrar que as gravuras do autor manuelino, “não obstante o cariz primitivo que apresentam”, constituem registos “extremamente elaborados” que, para além do seu valor artístico, devem ser classificados como trabalhos cartográficos “de notável qualidade”.
“A análise revela ainda que o autor medieval utilizou um singular processo de colagem para compor as suas panorâmicas, tanto no que respeita à fortaleza como no que se refere ao povoado circundante, e prova que a representação quinhentista do casario é rigorosa, não constituindo um simples esboço da envolvente da Fortaleza destinado a servir-lhe de moldura circunstancial”, explicou Manuel Ferreira.
O livro tem prefácio de Mário Barroca, da Universidade do Porto, e está subdividido em dois capítulos – a Fortaleza e o Povoado – dando conta das metodologias adoptadas, da progressão do estudo e das conclusões mais relevantes da investigação.
in:rba.pt
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Congratulation Manuel Ferreira!
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